segunda-feira, 26 de julho de 2010

Lisboa


E pronto. De volta á minha nova rotina dos últimos tempos, daqui a cerca de 5 minutos rumo a Lisboa, para regressar, como tem sido hábito das passadas semanas, na 5ª Feira á noitinha. Confesso que estou um pouco preguiçoso para o fazer... Meter-me no carro, conduzir duas longas horas, parar para o tal cafézinho e cigarrinho na estação de serviço..., é, não sei..., não me apetece lá muito. Mas enfim, tem que ser! E como lá dizia o outro "O que tem que ser, tem muita força!", por isso lá vou eu, mas claro, com a promessa de um "Até Já!"

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Até Já!


Existem elos que nunca se quebram, por muito que a distância e o tempo teimem em fazê-lo. A corrente, essa a nossa, de tão forte, nunca se deixa tentar pela água salgada do oceano de diferença que a ameaça sem sucesso fazê-la enferrujar. A amizade, aquela verdadeira, dura para sempre.
Aos meus dois “irmãos emprestados”, o meu abraço, que de tão grande, vai daqui a Londres.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Ratoeiras


Muitas vezes somos apanhados em ratoeiras que não pertencem a este mundo e, “por este mundo” falo, obviamente, do meu, do pessoal. Mas á semelhança da minha própria vida, em geral, toda ela é assim, pelo menos da forma que eu a vejo; Lá vamos nós em pleno voo a 5 km de altitude quando, vinda do nada, aparece uma improvável cana de pesca com a missão de nos puxar de novo á Terra pela força de um fio invisível. Por muito que este facto seja “natural” para o comum dos mortais, a mim, que sou um crente, esbofeteia-me sempre com a força de uma primeira vez. Não sou por hábito um homem á “defesa”, muito pelo contrário, porque acredito sempre no melhor das pessoas, inclusive daquelas que conheço pouco. Por vezes engano-me, mas nem por isso aprendo e, acreditem ou não, nem quero…

"Sorry Seems To Be The Hardest Word"

Não sou um fã do Elton John, mas reconheço que ele teve alguns bons momentos. Este é um deles.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Parabéns Rapazote!!!


Pois é... e lá se foram os meus "vinte e tais"! Hoje entrei nos "intas"!

Confesso que não me custou muito chegar aos 30, foi apenas um pequeno salto. Para vos ser totalmente sincero, os 29 vão ser uma idade que não recordarei com muita saudade. Será um ano fácil de esquecer. Tive as minhas alegrias, é lógico, mas foram mais as provas dificeis, os testes de "limitação" da minha paciência e cansaço do que as vitórias e conquistas... Aprendi, sim, aprendi muito, mas custou, e também muito até. Para este novo ano, o dos 30, não quero fazer quaisquer planos. Apenas tenho um desejo, uma aspiração: Ser FELIZ!

Abraço para todos!

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Bye bye, E.T!!!


Olhem lá uma coisa, e depois digam ou não se concordam comigo: Vocês não ficam chateados, e quando digo “chateados” falo do atingir aquele ponto “g” mental que funciona exactamente ao contrário daquele outro, aquele que tanto falam e que a maioria de vós, acredito, tão bem conhece…, quando, dizia eu, e retomando agora o fio á meada, um extraterrestre vindo sei lá de onde vos aparece no caminho, cheio de manias e regras lá do seu planeta e que, segundo ele, acha que se adequam na perfeição ao nosso planeta, mesmo não o conhecendo na sua totalidade? Digam lá com sinceridade! Isso não vos incomoda profundamente? Vêm por aí fora numa nave qualquer com as antenas a abanar e depois, como caídos de pára-quedas, entram pelo nosso mundo adentro cheios de ideias e visões melhores, acham eles, do que as dos comuns dos humanos, e assim, duma mão para a outra, acham-se logo conhecedores e donos das verdades para as nossas vidas! Eh pá! Não os suporto! Muitos desses “homenzinhos verdes” que conheço, alegam que a sua capacidade de interpretação, de visualização e resolução de problemas é muito mais avançada e rápida do que a “normal” terrestre. Já viram? Melhor do que a capacidade dos que cá efectivamente vivem! Mas não, eu não compro essa! Por isso, assim a jeito de recado, deixo aqui esta mensagem:
A todos os extraterrestres que pensam que conhecem melhor o meu planeta do que eu próprio, quero pedir distância, daquela feita de anos de luz, de preferência!

terça-feira, 6 de julho de 2010

Castelos de Areia


Por muito que queiramos nos distanciar dos problemas quotidianos a que estamos sujeitos, assim a jeito de "vê lá se abrandas ou páras um bocado" para dessa forma passarmos a aprender a valorizar aquilo que é realmente importante, não conseguimos. Ela, a Vida, não deixa, porque o “realmente importante” pode esperar. Afinal, é preciso sobreviver, e para isso, é necessário não parar. “O Sol, a praia, um passeio pelo campo, isso sim, isso sim é que é importante!” dizem tantos, principalmente aqueles que tudo têm, principalmente todos aqueles que têm tempo para olhar o mar e cheirar as rosas, que têm tempo para ter tempo para “desligarem a ficha” das prioridades primárias a que a exigência da sobrevivência ordena á maioria. Fazem-no porque simplesmente o podem, isso porque o seu castelo está bem montado e fortemente seguro por vigas e pilares de aço enterrados fundo no chão. Têm tempo, o tal "precioso", porque o podem comprar, e quanto a isso nada, desde que o valorizem como os "outros" o valorizam. Sim, falo desses tantos outros, da maioria, dos que nada têm e que todos os dias continuam a lutar para nada continuar a ter, e que para quem o Tempo é um bem de luxo dificil de adquirir para gastar "mal" gasto... Infelizmente vivem e sobrevivem nesses muitos castelos feitos de areia fina, porque o dinheiro, que mal dá para o pão, não dá também para o cimento… O ritmo frenético dos dias obriga-os por vezes a parar, a "gastar dinheiro que não têm" numa praia qualquer mas, quando o fazem, quando se permitem a provar o tal "doce sumo da vida", raramente se apercebem da bela, porém gigantesca onda que contemplam naquele belissimo mar e que, nesse segundo de prazer, vai acabar por desabar também nas suas cabeças…
Amar a vida e desfrutar das suas muitas simplicidades, para muitos, tem o seu preço, e muito alto até.