terça-feira, 31 de agosto de 2010

Cabeças de Vento


Se nos fosse dada uma lupa, uma daquelas especiais que ainda não existem mas que se existissem dariam para ver em pormenor o "interior" de uma pessoa, certamente que, e sem muitas reservas, confirmaríamos muitas das nossas suspeitas de que muitos daqueles que conhecemos são completamente e irremediavelmente vazios de "conteúdos" e "princípios" ditos por nós "importantes". Digo isto com alguma pena, confesso, mas, tal como a vocês, também a mim me calham alguns "cabeças de vento" que eu, mesmo sem a tal "lupa especial", topo á distância, distância essa às vezes curta demais para o meu gosto. Muito por força dos "contratos sociais" a que somos obrigados todos os dias, esse nosso contacto, essa nossa necessária troca de ideias é necessária e inevitável e, quanto a isso, nada podemos fazer, mesmo que o queiramos muito. Gostaria que assim não fosse, acreditem. É uma pena que tenhamos de fingir, que tenhamos de imitar uma outra pessoa que não nós próprios em nome do bom funcionamento de uma “relação”, seja ela pessoal ou profissional…
Aposto que, se de um momento para o outro, disséssemos tudo o que pensamos sobre algumas dessas pessoas que forçosamente fazem parte das nossas vidas, logo ali, na hora da verdade, muito se perderia, muito cairia por terra, levando ao fundo grandes “construções” que demoraram muito a pôr de pé; Mas aposto que depois dos “destroços”, mesmo cobertos pelo “pó” e feridos pelos “escombros” que nos caíram em cima, sairíamos com a alma mais limpa, mais verdadeira, e livres de qualquer ressentimento por nós mesmos…

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

- Cerveja, Uma Amiga


Decidi hoje falar-vos de uma querida amiga. É uma amiga que está sempre presente nos momentos mais alegres da minha vida, e cuja companhia não dispenso: A Cerveja.

Como tenho ouvido várias acusações á sua "personalidade" e o como ela pode ser uma companhia prejudicial a quem andar com ela pelo beiço, aqui vos deixo um estudo que, de certeza, acabará com todos os vossos receios.


- Estudo sobre o impacto da cerveja
1. A CERVEJA MATA?
Pode. Há uns anos, um rapaz, ao passar pela rua, foi atingido por uma caixa de cerveja que caiu de um camião levando-o a morte instantânea. Além disso, casos de enfarte do miocárdio em idosos teriam sido associados a publicidade a cervejas com modelos de belas mulheres...


2. O USO CONTINUADO DO ÁLCOOL PODE LEVAR AO USO DE DROGAS MAIS PESADAS? Não. O álcool é a mais pesada das drogas: uma garrafa de cerveja pesa cerca de 900 gramas .


3. A CERVEJA CAUSA DEPENDÊNCIA PSICOLÓGICA? Não. 89,7% dos psicólogos e psicanalistas entrevistados preferem whisky.


4. MULHERES GRÁVIDAS PODEM BEBER SEM RISCO? Sim. Está provado que nas operações STOP a polícia nunca faz o teste do balão às grávidas. E se elas tiverem que fazer o teste de andar em linha recta, podem sempre atribuir o desequilíbrio ao peso da barriga.


5. A CERVEJA PODE DIMINUIR OS REFLEXOS DOS MOTORISTAS? Não. Foi feita uma experiência com mais de 500 condutores: foi dada uma caixa de cerveja para cada um beber e, em seguida, foram colocados um por um diante do espelho. Em nenhum dos casos os reflexos foram alterados.


6. A BEBIDA ENVELHECE? Sim. A bebida envelhece muito depressa. Para se ter uma ideia, se se deixar uma garrafa ou lata de cerveja aberta, ela perderá o seu sabor em aproximadamente quinze minutos.


7. A CERVEJA CONDICIONA NEGATIVAMENTE O RENDIMENTO ESCOLAR? Não, pelo contrário. Algumas universidades estão a aumentar os lucros com a venda de cerveja nas cantinas e bares.


8. O QUE FAZ COM QUE A BEBIDA CHEGUE AOS ADOLESCENTES? Inúmeras pesquisas têm vindo a ser feitas por laboratórios de renome e todas indicam, em primeirissimo lugar, o empregado de mesa.


9. A CERVEJA ENGORDA? Não. Tu é que engordas.


10. A CERVEJA CAUSA PERDA DE MEMÓRIA? Que eu me lembre, não

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

- Uma Mão Cheia


Estou em crer que se perguntasse a cada um de vós que me visita neste blogue “quantos amigos (e quando falo de amigos, refiro-me àqueles importantes, os tais do peito), é que efectivamente têm”, aposto que a grande maioria não hesitaria muito em contas e, em dois segundos, me acenaria logo com uma mão cheia deles ou, infelizmente, menos do que isso. Pergunto-me: Porque será? Porque será que no que diz respeito à amizade temos tão pouco, consideramos tão pouco? Sim, é um facto que no universo de centenas de pessoas que fazem parte das nossas vidas, apenas e só meia dúzia se aproveita para criarmos os tais “fortes laços”. Será que somos assim tão exigentes no que diz respeito aos “predicados” dos potenciais “candidatos”? Será que, de forma a respeitarmos a média da “mão cheia” da grande maioria, não nos queremos desviar do “normal”, do conceito do que é “natural ter” para cada um? Parece-me até que, pelo menos para alguns, a ideia de que alguém possa ter muitos amigos é quase como lhes dizer que “esse alguém” das duas, uma: “Não possui critérios de avaliação de personalidade rigorosos” ou, também muito provável, “é muitíssimo carente por atenção e, dessa forma, qualquer um pode “entrar” sem muito para oferecer…”.
Não sei… O que vos parece? O que é que é preciso ter, ou melhor, o que é preciso Ser para conquistar a vossa amizade? Ainda existe espaço para mais um Amigo na vossa vida, ou as “inscrições”para tal já se deram por encerradas por falta de dedos na mão?

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Ufa!!!


Ando cansado, e as férias, essas, são só para Novembro! Muito á custa desta história de ser músico de casamentos, nem um mísero de um fim de semana consigo aproveitar para pôr os pés de molho e a barriga ao Sol. É, tem sido assim já a uns meses, já a uns anos…


Enfim, mas não me queixo, nem me posso queixar!
Sei também que aqui o bloguinho tem sido uma vítima, pois tem andado assim um pouco para o “desinspiradito” por culpa do tempo, como já referi; Mas prometo, desde que o relógio seja um pouco mais generoso comigo e me dispense um tempito extra, dedicar-me um pouco mais a ele, ou a mim, neste caso…

domingo, 15 de agosto de 2010

- Bocados de Fé


Já o referi em alguns textos anteriores, mas nunca é demais voltar a falar disso: Não, não sou uma pessoa que deposita a sua fé em instituições ditas “sagradas” e em religiões que apregoam a tal “Verdadeira Vontade de Deus”. Sim, sou um homem de fé, indiscutivelmente, mas a religião institucionalizada, independentemente da que quer que seja, é algo que me diz muito pouco, isto para não dizer, quase nada. Os que me conhecem pouco, em conversa sobre o tema, claro, desconfiam deste meu “desvio espiritual”, mas aqueles que me conhecem bem, como é o caso da minha mãe por exemplo, têm este facto como um facto, como uma certeza absoluta, e infelizmente, pelo menos para ela, irremediável. Não sou religioso, e não há cá voltas a dar. Pois bem; Acontece que hoje, Domingo, a minha mãe veio almoçar cá a casa mas, com ela, assim a jeito de lembrança de “vê lá se mudas o teu coração em direcção á Verdade” veio também a imagem da Nossa Senhora de Fátima estampada num bocado de madeira com uns dizeres característicos. Foi uma prenda, foi um gesto de Amor... Se gostei? Sim, gostei, mas, (e isto é importante) só e apenas pelo facto de ela ter sido oferecida pela minha mãe. É que, sabem… Acredito que aquele pequeno e insignificante pedaço de madeira traz com ele a fé, a esperança, o amor incondicional que ela, a minha mãe, tem por mim, e isso basta…
Foi um presente maravilhoso …

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Asas?! Para Quê?


Não percebo, a sério que não. É injusto, isto para não dizer - e já dizendo - quase cruel. Para quê? Por quê? Por muito que tente, não consigo entender…; É verdade que quando as vejo chego até a ter pena, não do mesmo tipo do que as delas, claro, mas sim daquela que nos fere fundo o coração. Se me pusesse no lugar de qualquer uma delas, isto se eu conseguisse, seria, com toda a certeza, uma infeliz, uma frustrada para a vida toda. Já viram bem? Conseguem sequer imaginar? Ter asas, feitas de penas “originais” como as demais que habitam os céus e, mesmo assim, não conseguir voar? Mas que raio! Se as outras aves também as têm e voam, por que razão ela, a coitadinha da galinha, não pode? Porque é que não consegue? Não faz qualquer sentido! Então porque é que as têm? Porque é que são aves? Não vos parece que “esse alguém” que a criou tem um sentido de humor um tanto ou quanto… irónico? Enfim…, Ah! E não me façam falar agora também das avestruzes e, já agora, coitadinhas delas também! Pois a essas foram-lhes dadas asas (que por sinal também não voam) e, como "bónus adicional", uma mini cabeça para enfiar num buraco do chão...
Existem coisas na vida que não fazem muito sentido, assim como este texto, provavelmente....

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

- Gone (U2)

Eu sei que a qualidade da vestimenta aqui dos rapazes é, no mínimo, discutível... Mas a música, esta que vos trago, é qualquer coisa de excepcional! Não acham?

domingo, 1 de agosto de 2010

Promessa Renovada


Às vezes esqueço-me do quanto gosto de estar em grupo e entre amigos. Quando me divirto muito, tanto como aconteceu esta tarde no Parque da Cidade do Porto, costumo sempre dizer que o tenho que fazer mais vezes. Mas, infelizmente, e por culpa das desculpas habituais e das tantas razões "urgentes" que existem mas que por culpa da minha fraca memória nunca me lembro quais foram, são cada vez menos as “abébias” que dou a mim próprio para este tipo de programa. Mas, enfim, o que importa é que hoje me diverti, e muito, e por isso, assim a jeito de puxão de orelhas a mim próprio, aqui deixo a “promessa” renovada: Vou fazê-lo mais vezes!
Obrigado