quarta-feira, 29 de setembro de 2010

- U2 360º

"Um concerto de Rock pode mudar o Mundo..."

                                                                                                                                                                                                "Bono Vox"

domingo, 26 de setembro de 2010

- Aparências

Confias sempre em tudo aquilo que "comes"?

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

"O Corpo (ás vezes) Mente"

Gostava mais de aparentar ser aquilo que realmente sou e de ser menos aquilo que aparento ser, em algumas ocasiões, claro. Para que saibam, não me considero um cínico mas, de quando em vez, dou comigo a julgar-me, a penitenciar-me por algo que disse ou que fiz e que, nem de longe nem de perto condiz com a verdade, pelo menos aquela que trago comigo. É. Gostava de ser mais transparente, de mais fácil “leitura”, pelo menos para aqueles que me são importantes e que, muitas vezes, “levam” com a face do meu “outro” na cara. Embora esta “explicação” roce a ideia da “desculpa”, ela pretende ser tudo menos isso. Sei o que sou, sei quem sou, e quem não “quiser”, olhem, que não me ature. Não carrego arrependimentos às costas do que disse ou podia ter dito a este ou àquele, seja ele mais próximo ou mais afastado do peito. É pena, mas é a mais pura das verdades. Sou da opinião que devemos assumir os nossos erros, mas não devemos andar com eles atrás como um peso morto a empestar-nos o ar…. Esta forma de estar, (retomando agora um pouco o fio á meada) penso que não é mais que uma questão de hábito, mau neste caso. Habituei-me demasiado ao “espírito crítico”, ao espirito do "deita abaixo" quando vejo um fresta que seja, isto um pouco talvez por “defeito profissional”.... não sei. Sei que me tornei demasiado “picuinhas”, exigente com os outros, demasiado exaustivo na argumentação de um “ponto”, mesmo quando esse “ponto” é completamente irrelevante. Ponho-me sem razão na posição de rei e senhor da verdade mesmo quando estou completamente errado. Deixei de ouvir, e pior, deixei também de escutar. Costumava ser tão bom nisso, tão sensível a isso… Cheguei á conclusão que não o faço para “parecer mais” do que aquilo que sou mas, efectivamente, é isso que aparenta, inclusive quando me revejo ao espelho. É uma imagem demasiado dura essa que hoje vejo. É uma imagem que eu quero acreditar ser mentira, pois acredito mais na minha “essência”. Sei que sou muito boa pessoa, de bem com a vida e com os outros. Sei também que sou tolerante e compreensivo, e de egocentrico não tenho nada…
Então por que raio é que aparento ser exactamente o contrário?
É... o corpo ás vezes mente...

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

- Coincidência?

Hoje, ainda dia de aniversário de casamento, eu e a minha mulher tivemos uma agradável surpresa. Passo a explicá-la, e depois digam-me ou não se não existem coincidências mesmo incríveis. Reparem: Hoje ao final da tarde andava eu a deambular pela internet á procura de um restaurante diferente para ir jantar quando, assim do nada, me lembrei que há cerca de um mês recebi um convite de aniversário de uma querida amiga que já não via há cerca de um ano e tal. Por qualquer razão recordei (o que não é costume) o nome do restaurante que ela escolhera para a festa: “O Bem Arranjadinho” em Leça. Infelizmente na altura, e por razões profissionais, não pude ir á sua comemoração. O facto de nunca estar com esta minha amiga não impede que tenhamos um contacto frequente por telemóvel e, sem excepção, em todas as chamadas na altura do “beijinhos” fica a promessa de um cafezinho ou um jantar para um dia destes. Enfim… daquelas coisas que vocês tão bem conhecem. Resumindo, e voltando um pouco atrás na história do dia hoje, dizia eu que me tinha lembrado do nome do restaurante e, para confirmar se realmente valia a pena lá ir hoje comemorar o meu aniversário de casamento, resolvi ligar a essa minha amiga. Chamou, chamou, mas ela não me atendeu. Resolvi arriscar, e lá fui eu para Leça. Coincidência das coincidências, e é aqui que o Mundo nos “troca as voltas”, cinco minutos depois de estar sentado, eis que essa minha amiga entra no restaurante acompanhada do marido e do seu bebé! E eu que já não a via há um ano e tal e que lhe tinha telefonado trinta minutos antes a perguntar daquele mesmo restaurante! Que coincidência! Era muitissimo improvável eles lá irem hoje, porque costumam frequentar aquele lugar apenas esporadicamente e nunca durante um dia da semana! Hoje foi uma excepção!
Cerca de uma hora depois, após um jantar romântico a dois, juntamo-nos a eles numa outra sala onde eles já tomavam o seu café, e claro, passamos um final de noite muito agradável.
Agora que penso nisto, não posso também deixar de pensar no porquê… Sim, porquê que deixamos passar tanto tempo para estarmos juntos daqueles de quem gostamos e que também gosta de nós?

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

- Quatro Anos

Hoje completo quatro anos de casado. E sim estou feliz, muito feliz contigo. Neste dia, á semelhança do dia de passagem de ano, poderia aqui e agora dizer que iria mudar muitas coisas na minha vida para que o nosso casamento “funcionasse” melhor a partir deste momento. Mas não, não o vou fazer. Olhando para trás, para este nosso curto, porém intenso passado juntos, acredita que consigo dizer de cor todos os momentos onde falhei contigo, onde podia ter feito mais e melhor pela nossa relação mas, para que saibas, não me arrependo de absolutamente nada. Desculpa-me por isso. Hoje, passados quatro anos, não carrego quaisquer ressentimentos por mim próprio, porque sempre, sem excepção, deixaste-me ser autêntico, verdadeiro, inclusive naqueles momentos menos bons, e foram tantos, como sabes…. Aceitas-me como sou, mais de que eu próprio me aceito, e isso é incrível, acredita. Obrigado por isso. Obrigado também por seres assim, sempre verdadeira, sempre tu, sempre aquela por quem me apaixonei, sempre aquela dona de todos “aqueles feitios” que por vezes me levam á loucura e que eu tanto amo…
Para que saibas, este texto não pretende ser uma declaração de amor. Como sabes não tenho muito jeito para “falar publicamente” dos meus sentimentos e, tão pouco, da nossa relação. Mas, mesmo assim, acrescento o seguinte…
És a minha mulher, e se quiseres… para sempre.




Amo-te

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

- Circo da Vida


Hoje vi uma coisa que mexeu um pouco comigo. Não me perguntem de que forma, porque eu próprio não sei bem explicar. Sei apenas que aquela simples visão me trouxe de “volta á Terra” quando, segundos antes, voava a quilómetros de altura na tentativa de me distanciar de alguns pensamentos e preocupações que me assolavam o pensamento. Horas depois daquela cena, ainda não encontro explicação para aquele sentimento, para aquele “bom sentimento” ainda por descrever. De alguma estranha maneira, aquela imagem, na sua crua simplicidade, devolveu-me a paz de espírito de que já andava a reclamar desde manhã bem cedo.
Aconteceu de tarde. Foi num vermelho de um semáforo, e não demorou mais que um minuto. Foi tempo mais que suficiente. Quatro carros á minha frente e na linha continua que dividia a minha faixa com a outra do lado esquerdo, estava ela. Era uma jovem indiana entre os dezoito e os vinte. Estava ali para pedir. Até aí tudo normal, pensei eu, e foi precisamente aí, na indiferença a que infelizmente me habituei a quem pede esmola na rua, que fui “surpreendido”: Enquanto os condutores, eu inclusive, aguardavam impacientemente pela autorização do verde para avançarem, eis que esta bonita indiana bem vestida á tradição do seu país começa, e para minha enorme surpresa, a fazer malabarismo com cinco objectos no ar! Para meu espanto, e mesmo á distância, vi que eles eram atirados alto e com a destreza de uma profissional de circo...Que maravilha! E que bem que eu estava ali a assistir ao "seu momento", ao seu escasso e repetitivo minuto de trabalho honesto para quem o quisesse ver. Ali estava ela, de certeza já a horas a fio, a lutar pelo reconhecimento de um estranho, sem a venda na cara, sem exigências, sem chantagem emocional, apenas com um chapéu ao pé para quem quisesse á passagem dizer o seu "obrigado"... e fazia-o com um enorme sorriso, com enorme prazer, tudo por ela, pela provável moedinha sem valor que eu trazia no bolso esquecido da calça…
Acreditem... foi um "momento".
"Agora que descrevo esta cena, não me parece que deva ter pena desta mulher, como depois pensei que deveria ter. Tenho, isso sim, admiração, respeito e, acreditem ou não, alguma inveja, pois todos nós somos "malabaristas" do circo da vida mas, claro, nem sempre com orgulho..."

terça-feira, 7 de setembro de 2010

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Buraco de Fechadura


Existem pessoas que pensam que sabem tudo sobre a nossa vida apenas e só pelo facto de terem tido a oportunidade de dar uma espreitadela de "cinco segundos" pelo “buraco da fechadura” da nossa “casa”. Para eles, para esses tais “artistas”, esses escassos "segundos" são tempo mais que suficiente para, sem grande margem de erro, parte por parte, pedaço por pedaço, dissecarem toda a nossa vida. É. São, ou pelo menos pensam que são, muito inteligentes nas conjecturas e leituras que fazem sobre a vida de alguém que apenas lhes "passa á frente dos olhos". Desta forma, e penso que não há outra, e sem me ensaiar muito, sinto-me quase tentado em os intitular de “Iluminados”, ou mesmo de “Abençoados”, isto pela graça que Deus lhes deu da dita “Visão”, (da quarta, nestes casos). Para que saibam, respeito muito as "ciências ocultas" e, em muitas delas, acredito. Para que não haja confusões, não me estou a referir a nenhuma delas e, muito menos, às pessoas que as praticam.
Para terminar, assim a jeito de encerramento de assunto, pensei no seguinte: Para que isso não me aconteça mais, equacionei muitas hipóteses, mas apenas vou considerar duas: Plano um: Fechar a minha casa á chave, tendo o cuidado de deixar a respectiva chave na fechadura da porta como medida de “prevenção” a olhares indiscretos ou, e confesso que estou mais inclinado para este lado: Plano dois: Abrir uma janela.