domingo, 28 de novembro de 2010

- Caderneta de Cromos

Neste passado sábado fui ao Coliseu do Porto assististir ao espectáculo "Caderneta de Cromos", espetáculo esse protagonizado, como não poderia deixar de ser, pela magnifica equipa das "Manhãs da Comercial"
Só duas coisas a dizer: "Do que estes gajos se vão lembrar! " e "Muito, muito Bom, mesmo!" 

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

- Caminhada Imprevista

Hoje fiz algo que me é completamente incaracterístico. Fui caminhar. Quando saí do quarto do hotel onde me encontro aqui em Setúbal, tinha quase tudo em mente, menos andar a pé durante uns bons 60 minutos. Um cafezinho num lugar simpático onde pudesse também fumar o meu cigarro era a ideia, mas, por qualquer razão, não encontrei nenhum estabelecimento aberto para levar este meu plano avante. Enquanto caminhava insistente á procura de uma porta aberta com um chávena de café quente á minha espera, só ao fim de algum tempo notei que já o fazia há vários minutos sem qualquer êxito. Achei o facto estranho, mas não me importei muito com isso. Estava muito frio, daquele que quase que corta, mas não desisti; Continuei a andar, determinado na minha missão. Não sei quando aconteceu, mas a ideia que tinha do café evaporou-se completamente da minha cabeça. Andava já por andar, mas agora com vontade, como se a minha missão agora fosse andar, apenas andar. Algo me impelia a continuar, a cada passo, como se uma força invisível me puxasse para a frente. Durante o percurso, andei e perdi-me por pequenas ruas de pequeno comércio que se achavam desertas àquela hora e eu, tendo apenas por companhia os inúmeros painéis publicitários que iluminavam de várias cores o empedrado das calçadas, não cheguei sequer a preocupar-me com o aonde é que iam desembocar. Passados mais ou menos 30 minutos, sentei-me por fim numa enorme praça completamente vazia de gente e fumei um cigarro. Estive ali, a admirar o “nada”, a sentir o “nada”, admirando o silêncio e a simplicidade daquele momento e, embora estivesse a tiritar de frio, aquele, de todos, era o lugar mais acolhedor para se estar.
Sem pressa retomei o caminho de volta para o hotel e, quando já desistira de pensar no assunto, o tal cafezinho aberto que eu tanto tinha procurado há uma boa hora atrás, surgiu ali, a uns meros 50 metros do hotel…

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

- Say Cheese!!!

Cada vez mais se sorri menos. Não me interpretem mal! O trejeito da face que produz o sorriso efectivamente está lá, mas ele, o sorriso, o verdadeiro neste caso, nem sequer teve intenções de aparecer. O sorriso autêntico, aquele tal espontâneo, é já coisa rara, um “animal” em vias de se tornar extinto. Poderia enumerar aqui as mais variadíssimas razões que, imagino eu, explicariam este triste fenómeno mas, pelo menos por agora, não me apetece. Quero aqui apenas levantar uma questão que, pelo menos para mim, é importante. Tenho para mim que o mundo está mais falso, mais feito de “papel”, porventura muitas vezes "representado" recorrendo a “imagens de fotografia” onde apenas, e apenas porque nós o queremos assim, a imagem "visual" é captada e estampada para “inglês ver”. Anda tudo ao contrário; Reparem: Sorrimos quando queremos chorar e choramos quando queremos sorrir, isto com as mais diversas variações, dependendo, claro, do que o "cliente quiser" sem efectivamente ter que o pedir. Estamos cada vez mais presos á percepção do que queremos e do que julgamos quererem que seja visto na nossa cara e, dessa forma, distanciamo-nos mais e mais da realidade, da verdade, da nossa, pelo menos. Somos artistas de palco, actores profissionais com um papel a representar perante nós mesmos e perante os olhos e os olhares dos outros, sem nos importarmos muito com isso. Importante mesmo é o parecer, mesmo correndo o risco de nós mesmos “desaparecermos.” Fazemo-lo bem e com arte, com engenho e, infelizmente diga-se, com muito esforço. Depressa se torna um estilo de vida e, porque não, a melhor forma de se estar perante o mundo, ou pelo menos acreditamos que assim é. Sim, mais vale julgarmo-nos antes mesmo de sermos julgados pelos outros! (não vá o diabo tecê-las e cair-nos a mascara que demorou tanto tempo a pintar prá fotografia!). Somos mais de plástico, mais de papel de fotografia, mais de tudo e de qualquer coisa, menos de nós próprios, tudo em nome do…….. quê mesmo?

terça-feira, 9 de novembro de 2010

- Contabilidade

Hoje dei por mim a fazer contabilidade. Não á do dinheiro e das contas para pagar, mas a outra coisa completamente diferente. Dediquei-me á contabilidade de casamentos. Sim, de casamentos. Com um lápis e uma folha de papel na mão, fiz contas (mais ou menos por alto) às festas de casamento em que estive presente como músico de serviço. Feita a soma, o sarrabisco que coloriu a folha de papel pintou um número com dois zeros á frente. Para terem uma ideia, foram algumas largas centenas. Depois de feitas estas contas, calculei, também por alto, quantas pessoas é que até á data de hoje me viram actuar. Alguns milhares, atirei eu sem me preocupar muito com margens de erro. Quantas devem ter gostado de me ouvir? Centenas? Milhares? Talvez milhares, escrevi à vontade. E por aí fora. Fiz contas a tudo, desde os lugares que conheci, às fotografias em que posei, aos vídeos em que compareci, enfim… de tudo.
Depois de feitas tantas contas, e já um pouco cansado, fiz a pergunta mais importante de todas: Em quantas destas festas me diverti? Em quantas destas festas eu estive realmente de corpo e alma? Não demorei mais de dois segundos a aparecer com a resposta na ponta do lápis: Em todas. Absolutamente todas. Independentemente desta ou daquela chatice, deste ou daquele percalço. Sempre, sem excepção, fui feliz.
Para que saibam, considero-me parte “daqueles poucos” que podem dizer que ganham (parte) da vida a fazer aquilo que realmente amam e que, ainda por cima, são bem pagos por isso. Apesar de todo o trabalho (árduo) que envolve esta actividade, sempre me senti assim… um abençoado por o ter. Desde cedo fui puxado para ele, mesmo estando convicto que não seria por “ali” o caminho; Acredito que todos seguimos um plano, uma “estratégia” bem arquitectada por “alguém”, e a mim, com alguma “sorte” á mistura, tinha que me sair logo isto, a música, a minha paixão.
Mesmo com o “campeonato” a meio e com a hora de fecho de contas ainda longe, não posso deixar de reconhecer (mesmo sem recorrer á calculadora) que a minha “dívida” para conTigo é de largo valor. Mas, mesmo nesta vida, saldaremos contas…
Estou-Te muito agradecido, é o que Te posso dizer por agora. Ao que poderei fazer por Ti no futuro, ou ao que poderei construir e realizar em Teu nome, só o tempo o dirá….
Mas promeTo-Te que o farei.
Obrigado

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

- Sabes ou Não?

Sabes sempre qual a melhor direcção a seguir?