quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

- Ano Novo, Gripe Velha

Seis dias passados e parece que finalmente estou a regressar da "terra dos mortos". Não tenho memória de um gripe tão forte...e mesmo ainda com tosse, com a voz ainda a aranhar, com o nariz vermelho do pingo, amanhã, contra tudo e contra "todos", lá terei que estar a 100% para animar cerca de trezentas pessoas. Já pensei em tentar adiar esta festa de ano novo para dia 3 de Janeiro para ver ser recupero... mas penso que ela perderia a piada toda por não ter sido festejada no dia 31... (risos)

Bom 2011 Para Todos!!!

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

- Certo ou Errado?

Ultimamente tenho-me debatido com as questões do que é o “certo e o errado”. O que é realmente o “certo”? O que é realmente o “errado”? Aparentemente estas questões são de fácil resposta porque, afinal, diriam muitos de vocês, “o certo é o fazer o bem” e “o errado é fazer o mal”. Ok, parece-me uma boa resposta. É simples, é lógico, e faz sentido. Mas, e sem querer ser chato, esta resposta leva-me a levantar uma outra questão: Afinal, o que é o Bem? E, já agora, o que é o Mal? Com que bases é que julgamos o valor do certo e do errado? O que nos leva a dizer que determinado comportamento representa o Bem e um outro, contrário neste caso, representa o Mal? Aonde fomos nós buscar essa forma de “olhar”, essa forma de avaliar pessoas e os seus comportamentos, esse poder que detemos de julgar as questões morais com que a (maioria) da nossa sociedade se identifica e põe até em funcionamento legal? Será que matar alguém é errado? E se for para defender uma nação? E aí? Passa a certo? ; Roubar é mau? E se for para comer? Já será “Bom” fazê-lo? Será a condição de “certo e errado” uma ideia relativa e subjectiva conforme as condições envolventes? Estou certo que sim.
Olhando para estas questões de um outro ângulo, estou convicto que a maioria dos valores que tomamos como sendo certos ou errados foram-nos deixados como herança dos que por cá passaram. Fomos crescendo com a ideia que “isto” é mau e que “aquilo é “errado”, com base naquilo que outros outrora disseram e pensaram. Isto leva-me a questionar o meu EU; Como é que EU "olharia" para o certo e para o errado, para o bom e para o mau, se não tivesse como meu guia essa “consciência herdada” dos meus pais e avós; Se EU não fosse influenciado pelo meu passado e pelas pessoas que me incutiram esses valores, quem na realidade seria EU? Quais seriam as minhas bases, quais seriam os meus princípios como pessoa e como ser-humano que age e interage com outros seres-humanos?
Muitos de vós poderiam me acenar com a imagem da Eva e do Adão a comerem uma maçã mas, e perdoem-me por isso, nem de longe nem de perto me convenceriam que seria “dali” que vêm as directrizes correctas. (E “isto” leva-me a divagar para um outro lado da coisa…)
Se me permitem, quero aqui também levantar outras questões acerca do Mal e do Bem.
Na realidade, nesta questão de “princípios”, penso que não estamos a ver a “Big Picture” da coisa… É que, e não me levem a mal por isto, sou da opinião que Tudo é necessário para o nosso equilíbrio, para a nossa evolução, inclusive o “errado”, inclusive o “Mal”. Sou da opinião que o Deus que construiu o Céu também construiu a Terra; o Deus que fez o Alto também fez o Baixo; Ele, que fez o Bem, também fez o Mal (sim, porque se Ele é o Criador de Tudo, Ele é o Criador de Tudo). E não, não sou da opinião que Ele “planta maçãs podres” para nos envenenar e depois, como castigo, nos amarrar eternamente no Inferno por isso. Sou, isso sim, da opinião que Ele deixou-nos TUDO para que pudéssemos experimentar TUDO e, dessa forma, descobrimos pelas nossas escolhas (sejam elas quais forem) a Verdade de Quem Realmente Somos. Acredito piamente que a nossa missão na Terra é termos consciência de “Quem Somos”, e para isso, precisamos de “experimentar” a Terra. Partindo do principio que esta “minha” teoria é válida, proponho que analisem estas considerações.
Reparem: De forma a “ajudar” os Seres Humanos a saber Quem Realmente São, Deus criou o Mundo pela “regra” da dualidade das coisas. Para que pudéssemos escolher, tudo no Mundo teve direito a duas faces. (Alto/Baixo; Quente/Frio; Molhado/Seco; Dia/Noite; etc. ….) Ora bem, de forma a conhecer-me melhor, EU não poderia dizer que gosto mais da Água do que do Fogo se nunca tivesse experimentado o Fogo. Não poderia dizer que gosto mais do Seco do que do Molhado se nunca tivesse experimentado o molhado. Isto quererá dizer que o “Molhado” é mau? Quererá dizer que o “Fogo” (que experimentei para descobrir que o meu EU gosta mais de Água) é mau? Reparem: Pelo facto de dizer que sou Bom, não precisarei “eu” de conhecer o Mau? Não precisará o “Mau” de existir para que eu o saiba reconhecer e aí então optar pelo “Bem” (ou não!)? Isto quererá dizer que o “Mau” é mau? Não necessitei “eu” do “Mau” para descobrir que sou Bom? Não será o”Mau” e o “Errado” necessários á nossa experiência (e quando digo nossa experiência refiro-me, obviamente, á experiência da Humanidade) para descobrirmos e experimentarmos o “Bom” e o “Certo”? Não será o “Mau” um “Bem” necessário para a nossa evolução pessoal e interpessoal?
Não precisarei EU de conhecer o frio para saber que me sinto quente? Agora multipliquem mentalmente este princípio pelas milhares das experiencias humanas ao nosso dispor, e aí sim, ficarão com uma vaga ideia daquilo a que me refiro. (E não, eu não fiz as contas).
Acredito que a Vida existe para que o ser humano se crie e recrie através dos “elementos” existentes. As escolhas (Boas e Más) servem para nos dizer Quem Nós Realmente Somos, e só apenas através da experimentação desses “elementos” podemos, todos os dias, nos definirmos e redefinirmos. Para sabermos Quem Somos, primeiro precisamos de saber Quem Nós Não Somos… ou Não?
Para que conste, eu sou “Bom”… pelo menos pelos termos do que a sociedade reconhece como “Bom”…
Claro que se eu vivesse no “Inferno”, o “Bom” seria “Mau”…(mas isso já é outra questão).

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

- Pensamentos

 "Infelizes os homens que têm todas as ideias claras."

                                                                                                              (Pasteur)

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

- Negócio: Amizade

Nem tudo o que parece é. Numa altura em que a vida se tem revelado cada vez mais difícil a vários níveis, a procura de “novos” valores tem aumentado significativamente. A amizade, o convívio, as “pequenas coisas” têm ganho outra dimensão, uma importância que até há pouco tempo não tinham. Para muita boa gente, essas novas relações/prioridades funcionam quase como uma espécie de refúgio, uma espécie de álcool que, de tanto consumir, os leva a um estado de “embriagues emocional” fazendo-os muitas vezes, nem que seja por breves momentos, esquecer os problemas quotidianos que lhes consome a alma. Não vejo mal nenhum nisto mas, ao mesmo tempo, não posso afirmar que tudo isto é certo. O aproveitar-se do outro, o servir-se do outro para alimentar uma "falha" no seu equilíbrio, é errado, muito errado. O "ombro amigo" hoje em dia é um conceito ultrapassado, em desuso, sem valor. Hoje o mundo está diferente, e o que antes era gratuito, hoje em dia vem em "folha de contrato" e já com quota na Bolsa. Muito friamente, acredito que a maioria das relações entre pessoas é construída com uma base de “negociação” de valores: “O que eu tenho para te oferecer e o que tu tens para me oferecer”. É um “jogo” de interesses se quiserem, e se serve como desculpa, acredito que, muitas vezes, ele seja jogado de forma despropositada; Mas o que é...é o que é; e isso é o que realmente conta.  Quase tudo funciona na base do que “tu me podes proporcionar para este meu momento, e o que aquele poderá fazer por mim naquele momento que há-de vir.” E é assim meus caros que as relações decorrem e prosperam até que uma das partes já não tenha mais “valores” de valor para oferecer; E porque o que é gratuito tem menos valor, aí começa de novo a procura de novos negócios, novas parcerias, novas trocas de interesses.
Sei que este texto revela um certo azedume da minha parte mas, pelo menos neste momento, é isto que penso, é isto que sinto em relação àquilo que assisto no mundo. 
Para que saibam, não mantenho qualquer tipo de “negócio” com nenhum dos meus amigos (nem conheço, entre eles, quem os tenha) e por isso, sou um privilegiado por ter "tudo" quando espero o "nada". Mas também vou tendo algumas desilusões, porque, sabem... Contrariamente á minha vida profissional, pessoalmente sou um péssimo negociador (talvez por não saber reconhecer quando o "outro lado" está (ou não) a negociar) e é  provavelmente por isso, felizmente, que perco tantas oportunidades neste novo negócio da “amizade”.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

É...

"Só há dois dias em que é impossível fazermos algo: Ontem e Amanhã..."

                                                                                                  (Paulo Coelho)