
Hoje em dia, não encontro muitas pessoas assim. Com ideias, com a “sua” forma de ver, “a sua” forma de sentir, com algo de “seu” para atirar para a “fogueira”. Cada vez mais, recorre-se às “teses publicadas”, às visões deste ou daquele famoso, que só por fintar bem a bola ao adversário, ou por ter criado aquela música que toda a gente acorda a cantar, passamos a identificar-nos com “ele” em tudo. Desde a forma de vestir, a forma de falar, de pentear, e, mais grave ainda, pensar. Passamos a viver uma “Vida Karaoke”, onde “subimos ao palco” com a música de outra pessoa. Durante a actuação, imaginamos ser nós os donos daquela melodia, cantamo-la como nossa, até os gestos e “tiques” são roubados. Vivemos o “seu” sentimento, e, passamos a ser “ele” de facto, em tudo. Claro que, existem ideias no “mercado” com que nos identificamos e acreditamos, mas, na grande maioria das vezes, escolhemos “aquela” que vem acompanhada pela “imagem” do momento, pela moda do dia, pela mais “cobiçada”. Dessa forma, a nossa mente, a nossa personalidade, viverá sempre de “roupa nova”, hoje de verde, amanhã de vermelho, como o camaleão…
4 comentários:
Sorrisos meus, mas algo sérios.
Abraço.
Que texto fantástico! Muito bom, mesmo! Parabéns! E karaoke, é sempre karaoke!!! :) Beijinho
Sim Francisco...perante estas "situações", só nos resta sorrir...
Abraço
Obrigado carissima Liamaral! E em relação ao karaoke, só se eu não puder mesmo, é que não estou lá! Viva o karaoke, e viva Amigos!! (risos)
Beijinhos!
Enviar um comentário