quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

- Ano Novo, Gripe Velha

Seis dias passados e parece que finalmente estou a regressar da "terra dos mortos". Não tenho memória de um gripe tão forte...e mesmo ainda com tosse, com a voz ainda a aranhar, com o nariz vermelho do pingo, amanhã, contra tudo e contra "todos", lá terei que estar a 100% para animar cerca de trezentas pessoas. Já pensei em tentar adiar esta festa de ano novo para dia 3 de Janeiro para ver ser recupero... mas penso que ela perderia a piada toda por não ter sido festejada no dia 31... (risos)

Bom 2011 Para Todos!!!

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

- Certo ou Errado?

Ultimamente tenho-me debatido com as questões do que é o “certo e o errado”. O que é realmente o “certo”? O que é realmente o “errado”? Aparentemente estas questões são de fácil resposta porque, afinal, diriam muitos de vocês, “o certo é o fazer o bem” e “o errado é fazer o mal”. Ok, parece-me uma boa resposta. É simples, é lógico, e faz sentido. Mas, e sem querer ser chato, esta resposta leva-me a levantar uma outra questão: Afinal, o que é o Bem? E, já agora, o que é o Mal? Com que bases é que julgamos o valor do certo e do errado? O que nos leva a dizer que determinado comportamento representa o Bem e um outro, contrário neste caso, representa o Mal? Aonde fomos nós buscar essa forma de “olhar”, essa forma de avaliar pessoas e os seus comportamentos, esse poder que detemos de julgar as questões morais com que a (maioria) da nossa sociedade se identifica e põe até em funcionamento legal? Será que matar alguém é errado? E se for para defender uma nação? E aí? Passa a certo? ; Roubar é mau? E se for para comer? Já será “Bom” fazê-lo? Será a condição de “certo e errado” uma ideia relativa e subjectiva conforme as condições envolventes? Estou certo que sim.
Olhando para estas questões de um outro ângulo, estou convicto que a maioria dos valores que tomamos como sendo certos ou errados foram-nos deixados como herança dos que por cá passaram. Fomos crescendo com a ideia que “isto” é mau e que “aquilo é “errado”, com base naquilo que outros outrora disseram e pensaram. Isto leva-me a questionar o meu EU; Como é que EU "olharia" para o certo e para o errado, para o bom e para o mau, se não tivesse como meu guia essa “consciência herdada” dos meus pais e avós; Se EU não fosse influenciado pelo meu passado e pelas pessoas que me incutiram esses valores, quem na realidade seria EU? Quais seriam as minhas bases, quais seriam os meus princípios como pessoa e como ser-humano que age e interage com outros seres-humanos?
Muitos de vós poderiam me acenar com a imagem da Eva e do Adão a comerem uma maçã mas, e perdoem-me por isso, nem de longe nem de perto me convenceriam que seria “dali” que vêm as directrizes correctas. (E “isto” leva-me a divagar para um outro lado da coisa…)
Se me permitem, quero aqui também levantar outras questões acerca do Mal e do Bem.
Na realidade, nesta questão de “princípios”, penso que não estamos a ver a “Big Picture” da coisa… É que, e não me levem a mal por isto, sou da opinião que Tudo é necessário para o nosso equilíbrio, para a nossa evolução, inclusive o “errado”, inclusive o “Mal”. Sou da opinião que o Deus que construiu o Céu também construiu a Terra; o Deus que fez o Alto também fez o Baixo; Ele, que fez o Bem, também fez o Mal (sim, porque se Ele é o Criador de Tudo, Ele é o Criador de Tudo). E não, não sou da opinião que Ele “planta maçãs podres” para nos envenenar e depois, como castigo, nos amarrar eternamente no Inferno por isso. Sou, isso sim, da opinião que Ele deixou-nos TUDO para que pudéssemos experimentar TUDO e, dessa forma, descobrimos pelas nossas escolhas (sejam elas quais forem) a Verdade de Quem Realmente Somos. Acredito piamente que a nossa missão na Terra é termos consciência de “Quem Somos”, e para isso, precisamos de “experimentar” a Terra. Partindo do principio que esta “minha” teoria é válida, proponho que analisem estas considerações.
Reparem: De forma a “ajudar” os Seres Humanos a saber Quem Realmente São, Deus criou o Mundo pela “regra” da dualidade das coisas. Para que pudéssemos escolher, tudo no Mundo teve direito a duas faces. (Alto/Baixo; Quente/Frio; Molhado/Seco; Dia/Noite; etc. ….) Ora bem, de forma a conhecer-me melhor, EU não poderia dizer que gosto mais da Água do que do Fogo se nunca tivesse experimentado o Fogo. Não poderia dizer que gosto mais do Seco do que do Molhado se nunca tivesse experimentado o molhado. Isto quererá dizer que o “Molhado” é mau? Quererá dizer que o “Fogo” (que experimentei para descobrir que o meu EU gosta mais de Água) é mau? Reparem: Pelo facto de dizer que sou Bom, não precisarei “eu” de conhecer o Mau? Não precisará o “Mau” de existir para que eu o saiba reconhecer e aí então optar pelo “Bem” (ou não!)? Isto quererá dizer que o “Mau” é mau? Não necessitei “eu” do “Mau” para descobrir que sou Bom? Não será o”Mau” e o “Errado” necessários á nossa experiência (e quando digo nossa experiência refiro-me, obviamente, á experiência da Humanidade) para descobrirmos e experimentarmos o “Bom” e o “Certo”? Não será o “Mau” um “Bem” necessário para a nossa evolução pessoal e interpessoal?
Não precisarei EU de conhecer o frio para saber que me sinto quente? Agora multipliquem mentalmente este princípio pelas milhares das experiencias humanas ao nosso dispor, e aí sim, ficarão com uma vaga ideia daquilo a que me refiro. (E não, eu não fiz as contas).
Acredito que a Vida existe para que o ser humano se crie e recrie através dos “elementos” existentes. As escolhas (Boas e Más) servem para nos dizer Quem Nós Realmente Somos, e só apenas através da experimentação desses “elementos” podemos, todos os dias, nos definirmos e redefinirmos. Para sabermos Quem Somos, primeiro precisamos de saber Quem Nós Não Somos… ou Não?
Para que conste, eu sou “Bom”… pelo menos pelos termos do que a sociedade reconhece como “Bom”…
Claro que se eu vivesse no “Inferno”, o “Bom” seria “Mau”…(mas isso já é outra questão).

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

- Pensamentos

 "Infelizes os homens que têm todas as ideias claras."

                                                                                                              (Pasteur)

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

- Negócio: Amizade

Nem tudo o que parece é. Numa altura em que a vida se tem revelado cada vez mais difícil a vários níveis, a procura de “novos” valores tem aumentado significativamente. A amizade, o convívio, as “pequenas coisas” têm ganho outra dimensão, uma importância que até há pouco tempo não tinham. Para muita boa gente, essas novas relações/prioridades funcionam quase como uma espécie de refúgio, uma espécie de álcool que, de tanto consumir, os leva a um estado de “embriagues emocional” fazendo-os muitas vezes, nem que seja por breves momentos, esquecer os problemas quotidianos que lhes consome a alma. Não vejo mal nenhum nisto mas, ao mesmo tempo, não posso afirmar que tudo isto é certo. O aproveitar-se do outro, o servir-se do outro para alimentar uma "falha" no seu equilíbrio, é errado, muito errado. O "ombro amigo" hoje em dia é um conceito ultrapassado, em desuso, sem valor. Hoje o mundo está diferente, e o que antes era gratuito, hoje em dia vem em "folha de contrato" e já com quota na Bolsa. Muito friamente, acredito que a maioria das relações entre pessoas é construída com uma base de “negociação” de valores: “O que eu tenho para te oferecer e o que tu tens para me oferecer”. É um “jogo” de interesses se quiserem, e se serve como desculpa, acredito que, muitas vezes, ele seja jogado de forma despropositada; Mas o que é...é o que é; e isso é o que realmente conta.  Quase tudo funciona na base do que “tu me podes proporcionar para este meu momento, e o que aquele poderá fazer por mim naquele momento que há-de vir.” E é assim meus caros que as relações decorrem e prosperam até que uma das partes já não tenha mais “valores” de valor para oferecer; E porque o que é gratuito tem menos valor, aí começa de novo a procura de novos negócios, novas parcerias, novas trocas de interesses.
Sei que este texto revela um certo azedume da minha parte mas, pelo menos neste momento, é isto que penso, é isto que sinto em relação àquilo que assisto no mundo. 
Para que saibam, não mantenho qualquer tipo de “negócio” com nenhum dos meus amigos (nem conheço, entre eles, quem os tenha) e por isso, sou um privilegiado por ter "tudo" quando espero o "nada". Mas também vou tendo algumas desilusões, porque, sabem... Contrariamente á minha vida profissional, pessoalmente sou um péssimo negociador (talvez por não saber reconhecer quando o "outro lado" está (ou não) a negociar) e é  provavelmente por isso, felizmente, que perco tantas oportunidades neste novo negócio da “amizade”.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

É...

"Só há dois dias em que é impossível fazermos algo: Ontem e Amanhã..."

                                                                                                  (Paulo Coelho)

domingo, 28 de novembro de 2010

- Caderneta de Cromos

Neste passado sábado fui ao Coliseu do Porto assististir ao espectáculo "Caderneta de Cromos", espetáculo esse protagonizado, como não poderia deixar de ser, pela magnifica equipa das "Manhãs da Comercial"
Só duas coisas a dizer: "Do que estes gajos se vão lembrar! " e "Muito, muito Bom, mesmo!" 

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

- Caminhada Imprevista

Hoje fiz algo que me é completamente incaracterístico. Fui caminhar. Quando saí do quarto do hotel onde me encontro aqui em Setúbal, tinha quase tudo em mente, menos andar a pé durante uns bons 60 minutos. Um cafezinho num lugar simpático onde pudesse também fumar o meu cigarro era a ideia, mas, por qualquer razão, não encontrei nenhum estabelecimento aberto para levar este meu plano avante. Enquanto caminhava insistente á procura de uma porta aberta com um chávena de café quente á minha espera, só ao fim de algum tempo notei que já o fazia há vários minutos sem qualquer êxito. Achei o facto estranho, mas não me importei muito com isso. Estava muito frio, daquele que quase que corta, mas não desisti; Continuei a andar, determinado na minha missão. Não sei quando aconteceu, mas a ideia que tinha do café evaporou-se completamente da minha cabeça. Andava já por andar, mas agora com vontade, como se a minha missão agora fosse andar, apenas andar. Algo me impelia a continuar, a cada passo, como se uma força invisível me puxasse para a frente. Durante o percurso, andei e perdi-me por pequenas ruas de pequeno comércio que se achavam desertas àquela hora e eu, tendo apenas por companhia os inúmeros painéis publicitários que iluminavam de várias cores o empedrado das calçadas, não cheguei sequer a preocupar-me com o aonde é que iam desembocar. Passados mais ou menos 30 minutos, sentei-me por fim numa enorme praça completamente vazia de gente e fumei um cigarro. Estive ali, a admirar o “nada”, a sentir o “nada”, admirando o silêncio e a simplicidade daquele momento e, embora estivesse a tiritar de frio, aquele, de todos, era o lugar mais acolhedor para se estar.
Sem pressa retomei o caminho de volta para o hotel e, quando já desistira de pensar no assunto, o tal cafezinho aberto que eu tanto tinha procurado há uma boa hora atrás, surgiu ali, a uns meros 50 metros do hotel…

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

- Say Cheese!!!

Cada vez mais se sorri menos. Não me interpretem mal! O trejeito da face que produz o sorriso efectivamente está lá, mas ele, o sorriso, o verdadeiro neste caso, nem sequer teve intenções de aparecer. O sorriso autêntico, aquele tal espontâneo, é já coisa rara, um “animal” em vias de se tornar extinto. Poderia enumerar aqui as mais variadíssimas razões que, imagino eu, explicariam este triste fenómeno mas, pelo menos por agora, não me apetece. Quero aqui apenas levantar uma questão que, pelo menos para mim, é importante. Tenho para mim que o mundo está mais falso, mais feito de “papel”, porventura muitas vezes "representado" recorrendo a “imagens de fotografia” onde apenas, e apenas porque nós o queremos assim, a imagem "visual" é captada e estampada para “inglês ver”. Anda tudo ao contrário; Reparem: Sorrimos quando queremos chorar e choramos quando queremos sorrir, isto com as mais diversas variações, dependendo, claro, do que o "cliente quiser" sem efectivamente ter que o pedir. Estamos cada vez mais presos á percepção do que queremos e do que julgamos quererem que seja visto na nossa cara e, dessa forma, distanciamo-nos mais e mais da realidade, da verdade, da nossa, pelo menos. Somos artistas de palco, actores profissionais com um papel a representar perante nós mesmos e perante os olhos e os olhares dos outros, sem nos importarmos muito com isso. Importante mesmo é o parecer, mesmo correndo o risco de nós mesmos “desaparecermos.” Fazemo-lo bem e com arte, com engenho e, infelizmente diga-se, com muito esforço. Depressa se torna um estilo de vida e, porque não, a melhor forma de se estar perante o mundo, ou pelo menos acreditamos que assim é. Sim, mais vale julgarmo-nos antes mesmo de sermos julgados pelos outros! (não vá o diabo tecê-las e cair-nos a mascara que demorou tanto tempo a pintar prá fotografia!). Somos mais de plástico, mais de papel de fotografia, mais de tudo e de qualquer coisa, menos de nós próprios, tudo em nome do…….. quê mesmo?

terça-feira, 9 de novembro de 2010

- Contabilidade

Hoje dei por mim a fazer contabilidade. Não á do dinheiro e das contas para pagar, mas a outra coisa completamente diferente. Dediquei-me á contabilidade de casamentos. Sim, de casamentos. Com um lápis e uma folha de papel na mão, fiz contas (mais ou menos por alto) às festas de casamento em que estive presente como músico de serviço. Feita a soma, o sarrabisco que coloriu a folha de papel pintou um número com dois zeros á frente. Para terem uma ideia, foram algumas largas centenas. Depois de feitas estas contas, calculei, também por alto, quantas pessoas é que até á data de hoje me viram actuar. Alguns milhares, atirei eu sem me preocupar muito com margens de erro. Quantas devem ter gostado de me ouvir? Centenas? Milhares? Talvez milhares, escrevi à vontade. E por aí fora. Fiz contas a tudo, desde os lugares que conheci, às fotografias em que posei, aos vídeos em que compareci, enfim… de tudo.
Depois de feitas tantas contas, e já um pouco cansado, fiz a pergunta mais importante de todas: Em quantas destas festas me diverti? Em quantas destas festas eu estive realmente de corpo e alma? Não demorei mais de dois segundos a aparecer com a resposta na ponta do lápis: Em todas. Absolutamente todas. Independentemente desta ou daquela chatice, deste ou daquele percalço. Sempre, sem excepção, fui feliz.
Para que saibam, considero-me parte “daqueles poucos” que podem dizer que ganham (parte) da vida a fazer aquilo que realmente amam e que, ainda por cima, são bem pagos por isso. Apesar de todo o trabalho (árduo) que envolve esta actividade, sempre me senti assim… um abençoado por o ter. Desde cedo fui puxado para ele, mesmo estando convicto que não seria por “ali” o caminho; Acredito que todos seguimos um plano, uma “estratégia” bem arquitectada por “alguém”, e a mim, com alguma “sorte” á mistura, tinha que me sair logo isto, a música, a minha paixão.
Mesmo com o “campeonato” a meio e com a hora de fecho de contas ainda longe, não posso deixar de reconhecer (mesmo sem recorrer á calculadora) que a minha “dívida” para conTigo é de largo valor. Mas, mesmo nesta vida, saldaremos contas…
Estou-Te muito agradecido, é o que Te posso dizer por agora. Ao que poderei fazer por Ti no futuro, ou ao que poderei construir e realizar em Teu nome, só o tempo o dirá….
Mas promeTo-Te que o farei.
Obrigado

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

- Sabes ou Não?

Sabes sempre qual a melhor direcção a seguir?

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

- E lá (só) vão 3!

Já referi aqui algumas vezes o facto de detestar andar longe de casa. Já vai para três semanas que estou “residente” em Cascais, com intervalos, claro, apenas aos fins-de-semana para ir visitar a minha “vida” e os compromissos do costume. Mas não! Não estou cá de vez! Dasse! Mas, e para mal dos meus pecados, já cá ando há demasiado tempo, e sim, ainda há mais demasiado tempo para vir… pelo menos até meio de Dezembro. Depois de três semanas passadas, a sensação que hoje estou a experimentar, aqui, neste quarto impessoal onde me encontro, é uma sensação que há muito não experimentava: A solidão. É… Faz tempo que não me sentia assim tão só, tão “abandonado”, apesar de estar rodeado de dezenas pessoas durante o dia. Mas acho que o “problema” se agrava mais noite…. Enfim, provavelmente já não sei como dormir sozinho. (E antes que se ponham a inventar ideias, digo-vos já que esse é um problema sem solução) (risos). A minha mulher, antes da minha partida para cá, costuma dizer-me que aqui em Cascais, sozinho, irei ter muito mais tempo para mim. “Tempo de qualidade” diz ela. Diz-me que terei mais disponibilidade para ler, mais tempo e concentração para o meu Reiki, mais tempo para escrever no meu blogue, mas olhem… confesso que ao longo destas três semanas não tenho tido paciência para nenhuma dessas coisas, (nem mesmo para este texto que escrevo agora a correr) (risos). Só me apetece mesmo é dormir para que o dia de amanhã chegue mais depressa. Quanto mais depressa chegar, mais depressa estou de volta a casa!
Bem… são 23:20 e está mais que na hora de me agarrar á almofada!
Até Amanhã!

domingo, 24 de outubro de 2010

- Tempo

És tu que geres o teu Tempo, ou tens alguém a
geri-lo por ti?

domingo, 17 de outubro de 2010

- Corpos Etéreos

Deveríamos olhar mais á nossa volta. Ver quem lá anda. Ver quem são e o que são, o que pensam, o que sentem e, mais importante, sabermos o que na verdade sentimos a relação a elas. Está na hora de promovermos o relacionamento humano, de esquecermos essas tantas diferenças justificadas (ou não!) que nos afastam cada vez mais uns dos outros. Está na hora de deixarmos de ser “etéreos” aos olhos daqueles que, directa ou indirectamente, fazem parte da nossa vida. Certamente que em cada dez que transformemos em “carne e osso”, pelo menos um se  hà de “aproveitar”, e isso fará toda a diferença…

                                                                                (A continuar…)

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Longe de Casa

Como fiel nativo de caranguejo que sou, não aprecio nada ficar longe de casa. Se é em férias, tudo bem, “espectáculo!!!”, agora… em trabalho, ó meus amigos! Detesto! É… esta semana, na outra, na próxima também e, -isto se eu tiver mesmo muito pouca sorte- também na outra (ufa!), andarei por estas bandas, por esta longínqua zona de Sintra. É, eu sei, isto até é bonito e coisa e tal, mas é assim… a minha casa é a minha casa, e as minhas coisas, são as minhas coisas. Ponto. Bem, tudo isto para vos dar a desculpa ― que funciona também de justificação para mim próprio ― do porquê de andar um pouco desligado cá do cantinho, deste meu cantinho que tanto gosto de “cultivar”.
Mas vou tentar cá passar de vez em quando, quanto mais não seja para me lamuriar (uma e outra vez) do facto de andar longe de casa, coisa que detesto, sabiam? … (risos).

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

- Olha...

Ainda reparas nas cores da Vida?

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

- Raspanete de Deus

Nunca lhe perguntei, pelo menos assim de “lata”, mas penso que Ele desconfiou sempre das minhas reais intenções durante as inúmeras conversas que temos mantido quase diariamente. Resisti sempre, confesso, mas cada vez mais, acredito, penso que está a chegar a hora de Lhe fazer “a pergunta” cara a cara. E vai ser num destes dias. Então, de que falo? Falo de religião e, mais concretamente, da religião de Deus. Afinal, ― e esta é a questão que Lhe quero colocar pessoalmente ― qual é a verdadeira religião de Deus? No meio de tantas e de tão diferentes que existem espalhadas pelo globo, qual será a “tal” que Ele reconhece como Verdadeira, como Sua? Será Ele católico ou Testemunha de Jeová? Será que Ele é o próprio Buda ou o Alá em “pessoa”? No “Quê” ou em “Quem” Ele acredita que se aproxima mais de Si e da Sua Vontade? É, quero saber a Sua resposta pela sua própria boca, e menos do que isso, é mais do mesmo. Estou cansado dos discursos de venda que têm feito em Seu nome recorrendo sempre a nomes diferentes. Porquê? Não é por pura curiosidade, acreditem, mas sim pelo facto de eu próprio andar perdido no emaranhado destas “teias religiosas”, em que todas elas reivindicam a própria “Verdade Absoluta” e eu, claro, prá aqui sem saber para onde me virar! Espero que Ele não me leve a mal, mal era, pois Ele sabe que acredito e sempre acreditei N´Ele, caso contrário não falaria sozinho para uma parede! Preciso dessa resposta para saber por que lado devo torcer, que “equipa” devo apoiar, qual o partido que não devo julgar e criticar para não cair em pecado. Por favor, alguém está disposto em me adiantar a resposta? Quem de vós me ajuda a poupar-me de levar um “raspanete divino” por querer saber demais? Pois… ficarei á espera. Em conclusão, quero-vos dizer que Sou um apoiante do BEM, um Ser de Luz, mas, pelo menos para algumas religiões, isso não basta porque, segundo “eles”, tem que existir uma “ideologia” além da importância da “pessoa humana” ou um “bem divino” em jeito de “Causa Suprema” para sabermos por “que” estamos a lutar; Damos assim a ideia que a Humanidade é apenas uma causa secundária a preservar, sendo o “invisível” o mais importante… Costumo dizer a mim próprio, e agora também o digo a esses “filiados”, o seguinte: Costumo travar as minhas lutas em nome do “Bem Comum”, e isso para Ele é o bastante, mas para nós, simples humanos, isso está longe de ser “Verdade”…

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

- U2 360º

"Um concerto de Rock pode mudar o Mundo..."

                                                                                                                                                                                                "Bono Vox"

domingo, 26 de setembro de 2010

- Aparências

Confias sempre em tudo aquilo que "comes"?

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

"O Corpo (ás vezes) Mente"

Gostava mais de aparentar ser aquilo que realmente sou e de ser menos aquilo que aparento ser, em algumas ocasiões, claro. Para que saibam, não me considero um cínico mas, de quando em vez, dou comigo a julgar-me, a penitenciar-me por algo que disse ou que fiz e que, nem de longe nem de perto condiz com a verdade, pelo menos aquela que trago comigo. É. Gostava de ser mais transparente, de mais fácil “leitura”, pelo menos para aqueles que me são importantes e que, muitas vezes, “levam” com a face do meu “outro” na cara. Embora esta “explicação” roce a ideia da “desculpa”, ela pretende ser tudo menos isso. Sei o que sou, sei quem sou, e quem não “quiser”, olhem, que não me ature. Não carrego arrependimentos às costas do que disse ou podia ter dito a este ou àquele, seja ele mais próximo ou mais afastado do peito. É pena, mas é a mais pura das verdades. Sou da opinião que devemos assumir os nossos erros, mas não devemos andar com eles atrás como um peso morto a empestar-nos o ar…. Esta forma de estar, (retomando agora um pouco o fio á meada) penso que não é mais que uma questão de hábito, mau neste caso. Habituei-me demasiado ao “espírito crítico”, ao espirito do "deita abaixo" quando vejo um fresta que seja, isto um pouco talvez por “defeito profissional”.... não sei. Sei que me tornei demasiado “picuinhas”, exigente com os outros, demasiado exaustivo na argumentação de um “ponto”, mesmo quando esse “ponto” é completamente irrelevante. Ponho-me sem razão na posição de rei e senhor da verdade mesmo quando estou completamente errado. Deixei de ouvir, e pior, deixei também de escutar. Costumava ser tão bom nisso, tão sensível a isso… Cheguei á conclusão que não o faço para “parecer mais” do que aquilo que sou mas, efectivamente, é isso que aparenta, inclusive quando me revejo ao espelho. É uma imagem demasiado dura essa que hoje vejo. É uma imagem que eu quero acreditar ser mentira, pois acredito mais na minha “essência”. Sei que sou muito boa pessoa, de bem com a vida e com os outros. Sei também que sou tolerante e compreensivo, e de egocentrico não tenho nada…
Então por que raio é que aparento ser exactamente o contrário?
É... o corpo ás vezes mente...

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

- Coincidência?

Hoje, ainda dia de aniversário de casamento, eu e a minha mulher tivemos uma agradável surpresa. Passo a explicá-la, e depois digam-me ou não se não existem coincidências mesmo incríveis. Reparem: Hoje ao final da tarde andava eu a deambular pela internet á procura de um restaurante diferente para ir jantar quando, assim do nada, me lembrei que há cerca de um mês recebi um convite de aniversário de uma querida amiga que já não via há cerca de um ano e tal. Por qualquer razão recordei (o que não é costume) o nome do restaurante que ela escolhera para a festa: “O Bem Arranjadinho” em Leça. Infelizmente na altura, e por razões profissionais, não pude ir á sua comemoração. O facto de nunca estar com esta minha amiga não impede que tenhamos um contacto frequente por telemóvel e, sem excepção, em todas as chamadas na altura do “beijinhos” fica a promessa de um cafezinho ou um jantar para um dia destes. Enfim… daquelas coisas que vocês tão bem conhecem. Resumindo, e voltando um pouco atrás na história do dia hoje, dizia eu que me tinha lembrado do nome do restaurante e, para confirmar se realmente valia a pena lá ir hoje comemorar o meu aniversário de casamento, resolvi ligar a essa minha amiga. Chamou, chamou, mas ela não me atendeu. Resolvi arriscar, e lá fui eu para Leça. Coincidência das coincidências, e é aqui que o Mundo nos “troca as voltas”, cinco minutos depois de estar sentado, eis que essa minha amiga entra no restaurante acompanhada do marido e do seu bebé! E eu que já não a via há um ano e tal e que lhe tinha telefonado trinta minutos antes a perguntar daquele mesmo restaurante! Que coincidência! Era muitissimo improvável eles lá irem hoje, porque costumam frequentar aquele lugar apenas esporadicamente e nunca durante um dia da semana! Hoje foi uma excepção!
Cerca de uma hora depois, após um jantar romântico a dois, juntamo-nos a eles numa outra sala onde eles já tomavam o seu café, e claro, passamos um final de noite muito agradável.
Agora que penso nisto, não posso também deixar de pensar no porquê… Sim, porquê que deixamos passar tanto tempo para estarmos juntos daqueles de quem gostamos e que também gosta de nós?

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

- Quatro Anos

Hoje completo quatro anos de casado. E sim estou feliz, muito feliz contigo. Neste dia, á semelhança do dia de passagem de ano, poderia aqui e agora dizer que iria mudar muitas coisas na minha vida para que o nosso casamento “funcionasse” melhor a partir deste momento. Mas não, não o vou fazer. Olhando para trás, para este nosso curto, porém intenso passado juntos, acredita que consigo dizer de cor todos os momentos onde falhei contigo, onde podia ter feito mais e melhor pela nossa relação mas, para que saibas, não me arrependo de absolutamente nada. Desculpa-me por isso. Hoje, passados quatro anos, não carrego quaisquer ressentimentos por mim próprio, porque sempre, sem excepção, deixaste-me ser autêntico, verdadeiro, inclusive naqueles momentos menos bons, e foram tantos, como sabes…. Aceitas-me como sou, mais de que eu próprio me aceito, e isso é incrível, acredita. Obrigado por isso. Obrigado também por seres assim, sempre verdadeira, sempre tu, sempre aquela por quem me apaixonei, sempre aquela dona de todos “aqueles feitios” que por vezes me levam á loucura e que eu tanto amo…
Para que saibas, este texto não pretende ser uma declaração de amor. Como sabes não tenho muito jeito para “falar publicamente” dos meus sentimentos e, tão pouco, da nossa relação. Mas, mesmo assim, acrescento o seguinte…
És a minha mulher, e se quiseres… para sempre.




Amo-te

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

- Circo da Vida


Hoje vi uma coisa que mexeu um pouco comigo. Não me perguntem de que forma, porque eu próprio não sei bem explicar. Sei apenas que aquela simples visão me trouxe de “volta á Terra” quando, segundos antes, voava a quilómetros de altura na tentativa de me distanciar de alguns pensamentos e preocupações que me assolavam o pensamento. Horas depois daquela cena, ainda não encontro explicação para aquele sentimento, para aquele “bom sentimento” ainda por descrever. De alguma estranha maneira, aquela imagem, na sua crua simplicidade, devolveu-me a paz de espírito de que já andava a reclamar desde manhã bem cedo.
Aconteceu de tarde. Foi num vermelho de um semáforo, e não demorou mais que um minuto. Foi tempo mais que suficiente. Quatro carros á minha frente e na linha continua que dividia a minha faixa com a outra do lado esquerdo, estava ela. Era uma jovem indiana entre os dezoito e os vinte. Estava ali para pedir. Até aí tudo normal, pensei eu, e foi precisamente aí, na indiferença a que infelizmente me habituei a quem pede esmola na rua, que fui “surpreendido”: Enquanto os condutores, eu inclusive, aguardavam impacientemente pela autorização do verde para avançarem, eis que esta bonita indiana bem vestida á tradição do seu país começa, e para minha enorme surpresa, a fazer malabarismo com cinco objectos no ar! Para meu espanto, e mesmo á distância, vi que eles eram atirados alto e com a destreza de uma profissional de circo...Que maravilha! E que bem que eu estava ali a assistir ao "seu momento", ao seu escasso e repetitivo minuto de trabalho honesto para quem o quisesse ver. Ali estava ela, de certeza já a horas a fio, a lutar pelo reconhecimento de um estranho, sem a venda na cara, sem exigências, sem chantagem emocional, apenas com um chapéu ao pé para quem quisesse á passagem dizer o seu "obrigado"... e fazia-o com um enorme sorriso, com enorme prazer, tudo por ela, pela provável moedinha sem valor que eu trazia no bolso esquecido da calça…
Acreditem... foi um "momento".
"Agora que descrevo esta cena, não me parece que deva ter pena desta mulher, como depois pensei que deveria ter. Tenho, isso sim, admiração, respeito e, acreditem ou não, alguma inveja, pois todos nós somos "malabaristas" do circo da vida mas, claro, nem sempre com orgulho..."

terça-feira, 7 de setembro de 2010

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Buraco de Fechadura


Existem pessoas que pensam que sabem tudo sobre a nossa vida apenas e só pelo facto de terem tido a oportunidade de dar uma espreitadela de "cinco segundos" pelo “buraco da fechadura” da nossa “casa”. Para eles, para esses tais “artistas”, esses escassos "segundos" são tempo mais que suficiente para, sem grande margem de erro, parte por parte, pedaço por pedaço, dissecarem toda a nossa vida. É. São, ou pelo menos pensam que são, muito inteligentes nas conjecturas e leituras que fazem sobre a vida de alguém que apenas lhes "passa á frente dos olhos". Desta forma, e penso que não há outra, e sem me ensaiar muito, sinto-me quase tentado em os intitular de “Iluminados”, ou mesmo de “Abençoados”, isto pela graça que Deus lhes deu da dita “Visão”, (da quarta, nestes casos). Para que saibam, respeito muito as "ciências ocultas" e, em muitas delas, acredito. Para que não haja confusões, não me estou a referir a nenhuma delas e, muito menos, às pessoas que as praticam.
Para terminar, assim a jeito de encerramento de assunto, pensei no seguinte: Para que isso não me aconteça mais, equacionei muitas hipóteses, mas apenas vou considerar duas: Plano um: Fechar a minha casa á chave, tendo o cuidado de deixar a respectiva chave na fechadura da porta como medida de “prevenção” a olhares indiscretos ou, e confesso que estou mais inclinado para este lado: Plano dois: Abrir uma janela.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Cabeças de Vento


Se nos fosse dada uma lupa, uma daquelas especiais que ainda não existem mas que se existissem dariam para ver em pormenor o "interior" de uma pessoa, certamente que, e sem muitas reservas, confirmaríamos muitas das nossas suspeitas de que muitos daqueles que conhecemos são completamente e irremediavelmente vazios de "conteúdos" e "princípios" ditos por nós "importantes". Digo isto com alguma pena, confesso, mas, tal como a vocês, também a mim me calham alguns "cabeças de vento" que eu, mesmo sem a tal "lupa especial", topo á distância, distância essa às vezes curta demais para o meu gosto. Muito por força dos "contratos sociais" a que somos obrigados todos os dias, esse nosso contacto, essa nossa necessária troca de ideias é necessária e inevitável e, quanto a isso, nada podemos fazer, mesmo que o queiramos muito. Gostaria que assim não fosse, acreditem. É uma pena que tenhamos de fingir, que tenhamos de imitar uma outra pessoa que não nós próprios em nome do bom funcionamento de uma “relação”, seja ela pessoal ou profissional…
Aposto que, se de um momento para o outro, disséssemos tudo o que pensamos sobre algumas dessas pessoas que forçosamente fazem parte das nossas vidas, logo ali, na hora da verdade, muito se perderia, muito cairia por terra, levando ao fundo grandes “construções” que demoraram muito a pôr de pé; Mas aposto que depois dos “destroços”, mesmo cobertos pelo “pó” e feridos pelos “escombros” que nos caíram em cima, sairíamos com a alma mais limpa, mais verdadeira, e livres de qualquer ressentimento por nós mesmos…

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

- Cerveja, Uma Amiga


Decidi hoje falar-vos de uma querida amiga. É uma amiga que está sempre presente nos momentos mais alegres da minha vida, e cuja companhia não dispenso: A Cerveja.

Como tenho ouvido várias acusações á sua "personalidade" e o como ela pode ser uma companhia prejudicial a quem andar com ela pelo beiço, aqui vos deixo um estudo que, de certeza, acabará com todos os vossos receios.


- Estudo sobre o impacto da cerveja
1. A CERVEJA MATA?
Pode. Há uns anos, um rapaz, ao passar pela rua, foi atingido por uma caixa de cerveja que caiu de um camião levando-o a morte instantânea. Além disso, casos de enfarte do miocárdio em idosos teriam sido associados a publicidade a cervejas com modelos de belas mulheres...


2. O USO CONTINUADO DO ÁLCOOL PODE LEVAR AO USO DE DROGAS MAIS PESADAS? Não. O álcool é a mais pesada das drogas: uma garrafa de cerveja pesa cerca de 900 gramas .


3. A CERVEJA CAUSA DEPENDÊNCIA PSICOLÓGICA? Não. 89,7% dos psicólogos e psicanalistas entrevistados preferem whisky.


4. MULHERES GRÁVIDAS PODEM BEBER SEM RISCO? Sim. Está provado que nas operações STOP a polícia nunca faz o teste do balão às grávidas. E se elas tiverem que fazer o teste de andar em linha recta, podem sempre atribuir o desequilíbrio ao peso da barriga.


5. A CERVEJA PODE DIMINUIR OS REFLEXOS DOS MOTORISTAS? Não. Foi feita uma experiência com mais de 500 condutores: foi dada uma caixa de cerveja para cada um beber e, em seguida, foram colocados um por um diante do espelho. Em nenhum dos casos os reflexos foram alterados.


6. A BEBIDA ENVELHECE? Sim. A bebida envelhece muito depressa. Para se ter uma ideia, se se deixar uma garrafa ou lata de cerveja aberta, ela perderá o seu sabor em aproximadamente quinze minutos.


7. A CERVEJA CONDICIONA NEGATIVAMENTE O RENDIMENTO ESCOLAR? Não, pelo contrário. Algumas universidades estão a aumentar os lucros com a venda de cerveja nas cantinas e bares.


8. O QUE FAZ COM QUE A BEBIDA CHEGUE AOS ADOLESCENTES? Inúmeras pesquisas têm vindo a ser feitas por laboratórios de renome e todas indicam, em primeirissimo lugar, o empregado de mesa.


9. A CERVEJA ENGORDA? Não. Tu é que engordas.


10. A CERVEJA CAUSA PERDA DE MEMÓRIA? Que eu me lembre, não

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

- Uma Mão Cheia


Estou em crer que se perguntasse a cada um de vós que me visita neste blogue “quantos amigos (e quando falo de amigos, refiro-me àqueles importantes, os tais do peito), é que efectivamente têm”, aposto que a grande maioria não hesitaria muito em contas e, em dois segundos, me acenaria logo com uma mão cheia deles ou, infelizmente, menos do que isso. Pergunto-me: Porque será? Porque será que no que diz respeito à amizade temos tão pouco, consideramos tão pouco? Sim, é um facto que no universo de centenas de pessoas que fazem parte das nossas vidas, apenas e só meia dúzia se aproveita para criarmos os tais “fortes laços”. Será que somos assim tão exigentes no que diz respeito aos “predicados” dos potenciais “candidatos”? Será que, de forma a respeitarmos a média da “mão cheia” da grande maioria, não nos queremos desviar do “normal”, do conceito do que é “natural ter” para cada um? Parece-me até que, pelo menos para alguns, a ideia de que alguém possa ter muitos amigos é quase como lhes dizer que “esse alguém” das duas, uma: “Não possui critérios de avaliação de personalidade rigorosos” ou, também muito provável, “é muitíssimo carente por atenção e, dessa forma, qualquer um pode “entrar” sem muito para oferecer…”.
Não sei… O que vos parece? O que é que é preciso ter, ou melhor, o que é preciso Ser para conquistar a vossa amizade? Ainda existe espaço para mais um Amigo na vossa vida, ou as “inscrições”para tal já se deram por encerradas por falta de dedos na mão?

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Ufa!!!


Ando cansado, e as férias, essas, são só para Novembro! Muito á custa desta história de ser músico de casamentos, nem um mísero de um fim de semana consigo aproveitar para pôr os pés de molho e a barriga ao Sol. É, tem sido assim já a uns meses, já a uns anos…


Enfim, mas não me queixo, nem me posso queixar!
Sei também que aqui o bloguinho tem sido uma vítima, pois tem andado assim um pouco para o “desinspiradito” por culpa do tempo, como já referi; Mas prometo, desde que o relógio seja um pouco mais generoso comigo e me dispense um tempito extra, dedicar-me um pouco mais a ele, ou a mim, neste caso…

domingo, 15 de agosto de 2010

- Bocados de Fé


Já o referi em alguns textos anteriores, mas nunca é demais voltar a falar disso: Não, não sou uma pessoa que deposita a sua fé em instituições ditas “sagradas” e em religiões que apregoam a tal “Verdadeira Vontade de Deus”. Sim, sou um homem de fé, indiscutivelmente, mas a religião institucionalizada, independentemente da que quer que seja, é algo que me diz muito pouco, isto para não dizer, quase nada. Os que me conhecem pouco, em conversa sobre o tema, claro, desconfiam deste meu “desvio espiritual”, mas aqueles que me conhecem bem, como é o caso da minha mãe por exemplo, têm este facto como um facto, como uma certeza absoluta, e infelizmente, pelo menos para ela, irremediável. Não sou religioso, e não há cá voltas a dar. Pois bem; Acontece que hoje, Domingo, a minha mãe veio almoçar cá a casa mas, com ela, assim a jeito de lembrança de “vê lá se mudas o teu coração em direcção á Verdade” veio também a imagem da Nossa Senhora de Fátima estampada num bocado de madeira com uns dizeres característicos. Foi uma prenda, foi um gesto de Amor... Se gostei? Sim, gostei, mas, (e isto é importante) só e apenas pelo facto de ela ter sido oferecida pela minha mãe. É que, sabem… Acredito que aquele pequeno e insignificante pedaço de madeira traz com ele a fé, a esperança, o amor incondicional que ela, a minha mãe, tem por mim, e isso basta…
Foi um presente maravilhoso …

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Asas?! Para Quê?


Não percebo, a sério que não. É injusto, isto para não dizer - e já dizendo - quase cruel. Para quê? Por quê? Por muito que tente, não consigo entender…; É verdade que quando as vejo chego até a ter pena, não do mesmo tipo do que as delas, claro, mas sim daquela que nos fere fundo o coração. Se me pusesse no lugar de qualquer uma delas, isto se eu conseguisse, seria, com toda a certeza, uma infeliz, uma frustrada para a vida toda. Já viram bem? Conseguem sequer imaginar? Ter asas, feitas de penas “originais” como as demais que habitam os céus e, mesmo assim, não conseguir voar? Mas que raio! Se as outras aves também as têm e voam, por que razão ela, a coitadinha da galinha, não pode? Porque é que não consegue? Não faz qualquer sentido! Então porque é que as têm? Porque é que são aves? Não vos parece que “esse alguém” que a criou tem um sentido de humor um tanto ou quanto… irónico? Enfim…, Ah! E não me façam falar agora também das avestruzes e, já agora, coitadinhas delas também! Pois a essas foram-lhes dadas asas (que por sinal também não voam) e, como "bónus adicional", uma mini cabeça para enfiar num buraco do chão...
Existem coisas na vida que não fazem muito sentido, assim como este texto, provavelmente....

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

- Gone (U2)

Eu sei que a qualidade da vestimenta aqui dos rapazes é, no mínimo, discutível... Mas a música, esta que vos trago, é qualquer coisa de excepcional! Não acham?

domingo, 1 de agosto de 2010

Promessa Renovada


Às vezes esqueço-me do quanto gosto de estar em grupo e entre amigos. Quando me divirto muito, tanto como aconteceu esta tarde no Parque da Cidade do Porto, costumo sempre dizer que o tenho que fazer mais vezes. Mas, infelizmente, e por culpa das desculpas habituais e das tantas razões "urgentes" que existem mas que por culpa da minha fraca memória nunca me lembro quais foram, são cada vez menos as “abébias” que dou a mim próprio para este tipo de programa. Mas, enfim, o que importa é que hoje me diverti, e muito, e por isso, assim a jeito de puxão de orelhas a mim próprio, aqui deixo a “promessa” renovada: Vou fazê-lo mais vezes!
Obrigado

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Lisboa


E pronto. De volta á minha nova rotina dos últimos tempos, daqui a cerca de 5 minutos rumo a Lisboa, para regressar, como tem sido hábito das passadas semanas, na 5ª Feira á noitinha. Confesso que estou um pouco preguiçoso para o fazer... Meter-me no carro, conduzir duas longas horas, parar para o tal cafézinho e cigarrinho na estação de serviço..., é, não sei..., não me apetece lá muito. Mas enfim, tem que ser! E como lá dizia o outro "O que tem que ser, tem muita força!", por isso lá vou eu, mas claro, com a promessa de um "Até Já!"

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Até Já!


Existem elos que nunca se quebram, por muito que a distância e o tempo teimem em fazê-lo. A corrente, essa a nossa, de tão forte, nunca se deixa tentar pela água salgada do oceano de diferença que a ameaça sem sucesso fazê-la enferrujar. A amizade, aquela verdadeira, dura para sempre.
Aos meus dois “irmãos emprestados”, o meu abraço, que de tão grande, vai daqui a Londres.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Ratoeiras


Muitas vezes somos apanhados em ratoeiras que não pertencem a este mundo e, “por este mundo” falo, obviamente, do meu, do pessoal. Mas á semelhança da minha própria vida, em geral, toda ela é assim, pelo menos da forma que eu a vejo; Lá vamos nós em pleno voo a 5 km de altitude quando, vinda do nada, aparece uma improvável cana de pesca com a missão de nos puxar de novo á Terra pela força de um fio invisível. Por muito que este facto seja “natural” para o comum dos mortais, a mim, que sou um crente, esbofeteia-me sempre com a força de uma primeira vez. Não sou por hábito um homem á “defesa”, muito pelo contrário, porque acredito sempre no melhor das pessoas, inclusive daquelas que conheço pouco. Por vezes engano-me, mas nem por isso aprendo e, acreditem ou não, nem quero…

"Sorry Seems To Be The Hardest Word"

Não sou um fã do Elton John, mas reconheço que ele teve alguns bons momentos. Este é um deles.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Parabéns Rapazote!!!


Pois é... e lá se foram os meus "vinte e tais"! Hoje entrei nos "intas"!

Confesso que não me custou muito chegar aos 30, foi apenas um pequeno salto. Para vos ser totalmente sincero, os 29 vão ser uma idade que não recordarei com muita saudade. Será um ano fácil de esquecer. Tive as minhas alegrias, é lógico, mas foram mais as provas dificeis, os testes de "limitação" da minha paciência e cansaço do que as vitórias e conquistas... Aprendi, sim, aprendi muito, mas custou, e também muito até. Para este novo ano, o dos 30, não quero fazer quaisquer planos. Apenas tenho um desejo, uma aspiração: Ser FELIZ!

Abraço para todos!

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Bye bye, E.T!!!


Olhem lá uma coisa, e depois digam ou não se concordam comigo: Vocês não ficam chateados, e quando digo “chateados” falo do atingir aquele ponto “g” mental que funciona exactamente ao contrário daquele outro, aquele que tanto falam e que a maioria de vós, acredito, tão bem conhece…, quando, dizia eu, e retomando agora o fio á meada, um extraterrestre vindo sei lá de onde vos aparece no caminho, cheio de manias e regras lá do seu planeta e que, segundo ele, acha que se adequam na perfeição ao nosso planeta, mesmo não o conhecendo na sua totalidade? Digam lá com sinceridade! Isso não vos incomoda profundamente? Vêm por aí fora numa nave qualquer com as antenas a abanar e depois, como caídos de pára-quedas, entram pelo nosso mundo adentro cheios de ideias e visões melhores, acham eles, do que as dos comuns dos humanos, e assim, duma mão para a outra, acham-se logo conhecedores e donos das verdades para as nossas vidas! Eh pá! Não os suporto! Muitos desses “homenzinhos verdes” que conheço, alegam que a sua capacidade de interpretação, de visualização e resolução de problemas é muito mais avançada e rápida do que a “normal” terrestre. Já viram? Melhor do que a capacidade dos que cá efectivamente vivem! Mas não, eu não compro essa! Por isso, assim a jeito de recado, deixo aqui esta mensagem:
A todos os extraterrestres que pensam que conhecem melhor o meu planeta do que eu próprio, quero pedir distância, daquela feita de anos de luz, de preferência!

terça-feira, 6 de julho de 2010

Castelos de Areia


Por muito que queiramos nos distanciar dos problemas quotidianos a que estamos sujeitos, assim a jeito de "vê lá se abrandas ou páras um bocado" para dessa forma passarmos a aprender a valorizar aquilo que é realmente importante, não conseguimos. Ela, a Vida, não deixa, porque o “realmente importante” pode esperar. Afinal, é preciso sobreviver, e para isso, é necessário não parar. “O Sol, a praia, um passeio pelo campo, isso sim, isso sim é que é importante!” dizem tantos, principalmente aqueles que tudo têm, principalmente todos aqueles que têm tempo para olhar o mar e cheirar as rosas, que têm tempo para ter tempo para “desligarem a ficha” das prioridades primárias a que a exigência da sobrevivência ordena á maioria. Fazem-no porque simplesmente o podem, isso porque o seu castelo está bem montado e fortemente seguro por vigas e pilares de aço enterrados fundo no chão. Têm tempo, o tal "precioso", porque o podem comprar, e quanto a isso nada, desde que o valorizem como os "outros" o valorizam. Sim, falo desses tantos outros, da maioria, dos que nada têm e que todos os dias continuam a lutar para nada continuar a ter, e que para quem o Tempo é um bem de luxo dificil de adquirir para gastar "mal" gasto... Infelizmente vivem e sobrevivem nesses muitos castelos feitos de areia fina, porque o dinheiro, que mal dá para o pão, não dá também para o cimento… O ritmo frenético dos dias obriga-os por vezes a parar, a "gastar dinheiro que não têm" numa praia qualquer mas, quando o fazem, quando se permitem a provar o tal "doce sumo da vida", raramente se apercebem da bela, porém gigantesca onda que contemplam naquele belissimo mar e que, nesse segundo de prazer, vai acabar por desabar também nas suas cabeças…
Amar a vida e desfrutar das suas muitas simplicidades, para muitos, tem o seu preço, e muito alto até.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Guerreiro


"Um guerreiro da Luz conhece os seus defeitos. Mas conhece também as suas qualidades. Alguns companheiros queixam-se o tempo todo: “Os outros têm mais oportunidades que nós!”. Talvez tenham razão…, mas um guerreiro não se deixa paralisar por isto; Ele procura valorizar ao máximo as suas virtudes.
Sabe que o poder da gazela é a habilidade de suas pernas. O poder da gaivota é sua pontaria para atingir o peixe. Aprendeu que um tigre não tem medo da hiena, porque é consciente da sua força.
Um guerreiro procura saber com que pode contar. Sempre verifica seu equipamento, composto de três coisas: Fé, Esperança e Amor.
Se os três estão presentes, ele não hesita em seguir adiante"


Paulo Coelho (Manual do Guerreiro da Luz)

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Anda


A vida é feita de altos e baixos, de adormecimentos e de acordares, acordares esses que, assim em jeito de bofetada para ver se atinas, nos irá sempre lembrar que, afinal, estamos cá é para viver e não para reclamar da sorte que nos calhou na “lotaria”. Infelizmente o ser humano tem uma dificuldade tremenda em se adaptar a novas circunstâncias, a novos cenários, a novas realidades que, por força do destino, ou outra coisa qualquer que lhe queiram chamar, nos mudou o rumo, nos desviou daquele caminho confortável e fácil que percorríamos porque, achávamos nós, merecíamo-lo. O ser humano não encara muito bem a mudança e, quando tudo muda, sim porque tudo muda um dia, ele pára, ele estaca por tempo indeterminado no mesmo lugar, porque está convencido que tudo não passa de um sonho, ou pesadelo neste caso. É, ele fica preso no passado e na memória de tempos gloriosos e, como consequência, sofre, porque quer tudo o que lhe roubaram de volta. Aquilo que temos que entender e aceitar é que, enquanto andamos por cá pelo mundo, a vida irá sempre nos reservar surpresas daquelas que nem o menino Jesus aceitaria sem um esgar de repulsa. Estou convicto que nós, sociedade, temos que nos convencer que os nossos caminhos serão no futuro cada vez mais “curtos”, serão sempre diferentes dos seus anteriores, terão muitos deles mais degraus a escalar, que muitos deles irão brilhar com menos glamour e menos sucesso dos que os antecederam. Mas, em ultima estância, acredito, todos eles serão novas oportunidades de sucesso, novas oportunidades de nos desafiarmos a nós próprios e encontrarmos alguns valores e capacidades que desconhecíamos ter, e aí, acreditem, irão ganhar muito, muito mais, pois a chamada “evolução pessoal” não é nada mais do que seguir em frente, mesmo com as tempestades que nos apanham de surpresa.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Golpes Fatais


O silêncio é sempre o culpado. Pode-se viver uma vida inteira dessa forma, é certo, e há muitos que o conseguem, coitados, mas essas feridas mal cicatrizadas que trazemos na pele, e quanto a mim falo, quando não tratadas convenientemente, claro, irão sempre permitir que o nosso precioso sangue continue a jorrar pelas frinchas das suas peles, enfraquecendo-nos a cada gota, matando-nos todos os dias, sempre mais um pouco.
Quando somos magoados, ou melhor, quando nos é desferido um “daqueles golpes”, sou da opinião que deveríamos, sempre que o tipo da “pancada” o justifique, claro, exigir explicações a quem a arremessou. Dessa forma o “controlo de danos” a fazer ao nosso corpo e á nossa alma fica mais fácil de gerir, de curar. Não, nunca deveríamos ficar com as “facadas” na cara em silêncio, sem dar luta, sem dar resposta, sem pedir as desculpas que nos são devidas e merecidas. É como vos digo…
Cuidado, pois o ressentimento é um sentimento que destrói, que infecta, que mata.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Reiki


Hoje, pela primeira vez, fiz algo que há já muito tempo andava a prometer a mim próprio fazer: Reiki. Nunca fui um céptico em relação á maioria dos métodos terapêuticos ditos "alternativos", e depois da sessão a que me submeti esta tarde, confirmei sem reservas as minhas suspeitas. Simplesmente funciona. Apesar de ter de lá saido um pouco "moido", como se tivesse estado durante duas horas a correr a maratona (facto curioso, pois durante todo esse tempo não fiz nada mais do que estar deitado numa marquesa num estado de profundo relaxamento), o meu corpo estava mais leve e enérgico do que nunca... (Adorava descrever em pormenor toda a experiência, as sensações, as emoções, mas receio que se o fizesse, ficariam por aqui um bom bocado a ler-me (risos). Para completar, resta-me dizer-vos que hoje sinto-me mais vivo, mais equilibrado emocionalmente, e por isso, sempre que puder claro, vou fazê-lo, e de forma a não ter que recorrer a terceiros, vou aprender como fazê-lo a mim próprio, pois estou convencido que o Reiki é muito mais que uma terapia; Ele é, isso sim, um estilo de vida.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Quanto Tempo Tens?!


Nestas questões de Tempo, há muito pouco que dizer. Acreditem ou não, estou convicto que o Tempo que nos é conferido por direito todos os dias é, sem excepção, sempre o mesmo, por muito que queiramos acreditar que ele, por capricho ou crueldade, de quando em vez nos vai ao “bolso” roubar alguns dos seus trocados. Não, nunca é uma boa desculpa atirar-lhe as culpas para cima, pois ele é o único que nunca se atrasa e, muito menos, acelera o seu trabalho para ir para casa mais cedo…
Não, o Tempo não é relativo, contrariamente a nós.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Fala Prá Parede


Nunca tenham medo de falar alto e a bom tom quando se encontrarem totalmente sozinhos. Façam como eu, aconselho-vos: Falem com as paredes, pois são elas as unicas que vos ouvem, e com bastante atenção, há que dizê-lo! Aproveitem e digam tudo, sem pensar muito, sem "articular" muito. E não, também não há que temer a loucura e a demência inerente quando essas palavras sairem da vossa boca um pouco estranhas até mesmo para vós próprio. Acreditem! Não corram logo para o psiquiatra quanda as formas e os conteúdos desses "ruídos" adquirirem sentidos apenas endendiveis por "extraterrestres". Estejam descansados quanto a isso. Só vos peço é que falem. O quê? O que vos der na real gana, ou seja, qualquer coisa, por muito estupida que vos pareça á primeira vista. Quando falamos sozinhos, e agora falo isto por experiência própria, sinto que exteriorizamos tudo aquilo que precisa ser se dito pela nossa alma, alma essa que tantas vezes aprisionamos e amordaçamos dentro do nosso corpo como uma “louca” sem tento na língua e com pensamentos ditos “anormais”. Acredito piamente que quando as palavras são ditas, mesmo sem ninguém que as apanhe e “descodifique”, adquirem outra dimensão, outra intenção, outro significado, inclusive para aquele que as pensou e falou. Com o tempo, e este facto provem da minha “loucura” pessoal, muitas dessas palavras e sons disléxicos sem sentido têm vindo a transformar-se, a transformar-me, a adquirirem formas e significados muito importantes no meu dia-a-dia e no equilibrio que o sustenta. Como não sei. Sei apenas que essas palavras sem sentido e sem importância libertam-me, “aliviam-me a alma” e, com o tempo, parece até que se têm vindo a tornar numa espécie de oração, numa espécie de comunhão comigo próprio e com o universo, e aí, nessa espécie de "transe", nada mais existe, inclusive aquela parte de mim que tudo acha, que tudo sentencia quando não há lógica á vista que o justifique. Não tenho medo de parecer louco, acreditem, isto porque sei que o sou, muito á "minha maneira", é certo, mas sou feliz porque falo sozinho com uma parede, mesmo quando não tenho rigorosamente nada para lhe dizer…

segunda-feira, 10 de maio de 2010

A Bolha




Na tentativa de nos "abrigarmos" das mais diversas formas de "intempéries" a que a vida nos vai submetendo, ela, a "Bolha", é cada vez mais a resposta encontrada, é cada vez mais o esconderijo perfeito para todos aqueles que, pelas mais variadas razões, preferem não intervir na "peça em palco" do momento. A Bolha é, e sempre será, um lugar seguro, inacessível a intrusos, confortável e , sobretudo, nosso. Ali o restante mundo não "escreve", não nos atinje a jeito de "nos ensina", não dita se chove ou se faz sol, ou, muito menos, não nos obriga a aceitar a companhia esporádica de um qualquer outro "alguém" a título de "convidado conselheiro". A Bolha tem o seu próprio Espaço, o seu próprio Tempo, o seu próprio Humor, e apenas uma lei impera nos quatro cantos das suas paredes: A nossa. As muitas Bolhas que por aí andam, connosco lá dentro, é claro, não interagem entre si, ou melhor..., não chocam umas com as outras, porque, e apenas poque assim o queremos, elas fazem um enorme esforço por se manterem isoladas da restante realidade. São quase como planetas diferentes em diferentes galáxias, tendo apenas a nós como seus únicos habitantes, como seus pequenos extraterrestres verdes e amarelos.
A Bolha é simplesmente o local prefeito para viver á parte do mundo, á parte das tempestades, á parte do sofrimento, e, resumindo, á parte da vida.
Quem é que prefere viver num sitio desses? Ora, isso é óbvio: Vocês! Ai não acreditam? Pois tentem andar sempre com uma agulha no bolso, e de longe a longe, claro, assim como quem não quer a coisa, "espetem" com força o ar ao vosso redor, e aí meus caros, vão ver o que acontece...

domingo, 9 de maio de 2010

Beautiful Day

Aí está o começo de uma nova semana composta pelos seus "habituais" 7 dias. É certo que todos, ou quase todos eles irão ser carregados de obrigações, de objectivos, de obstáculos a ultrapassar. O meu desafio para vocês, e para mim inclusive, é este: Tentemos que 1, pelo menos 1 desses dias seja perfeito, que seja um daqueles inesqueciveis "Beatiful Day´s", apesar e com as dificuldades que fazem parte. Que me dizem?

Boa Semana!