domingo, 18 de abril de 2010

Filmes Fantásticos


Temos uma enorme tendência para complicar ainda mais o que, já por si só, é complicado. Ou melhor, pensamos que é complicado porque, muitas vezes, depois de descortinada a saída do tal beco sem saída, depois de deitado abaixo esse muro de “trinta metros de altura” que se interpôs no nosso caminho, não serão poucas as vezes, aposto, que chegamos á desconcertante conclusão que os “tijolos” que o construíam eram afinal feitos de fino papel. É. Um problema depois de resolvido fica de uma simplicidade esmagadora. O problema, o verdadeiro neste caso, é a antecipação que se cria; É o imaginar da consequência que aí vem se o completar do “puzzle” não for resolvido que, sem dó nem piedade, nos tolda a visão e nos prega ao chão. Nesse delírio, nesse “fantástico filme” já completamente estruturado na nossa cabeça, chegamos até a ver imagens de “edifícios caídos”, de “ruas cobertas de sangue” misturadas com os gritos dos «Como vai ser agora?» e os já desesperados «Ai meu Deus!» E pronto! Eis que ele aparece! Aí está o “outro” problema, a “curta-metragem” do dia. Claro que neste caso ele não deixa de ser aquele filme que ainda não foi realizado, mas, ainda assim, um filme dos diabos! Pois… mas esse tal problema, esse tal filme que apenas existe dentro da nossa cabeça, tem quase sempre a capacidade e a força para tomar as rédeas das nossas mãos, dos nossos pés, da nossa vida toda. Se o deixarmos, ele acaba mesmo por paralisar todos os nossos movimentos, impedindo-nos até de pensar “racionalmente”, enquanto nos vai envolvendo numa teia feita de medo com personagens e cenários cada vez mais horripilantes…
Aonde quero chegar com isto? Não sei bem, para vos ser muito sincero… Mas olhem… se quiserem, e se tiverem com disposição para isso claro, completem vocês mesmos este argumento conforme vos aprouver melhor. E…Ah! Para que saibam, hoje é Domingo, e amanhã, como é lógico, é Segunda -Feira!

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