terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Morrer na Praia


Se tivesse que apontar num sentido, sentido esse para onde eu penso que se encaminha a minha vida, e com ela os meus planos em conjunto, os meus projectos pessoais e profissionais, eu diria: “Pá frente”. Eu sei, é uma resposta assim para o vaga, para o inconclusiva, assim para o “ficamos a saber o mesmo”, mas é o que é, e não há volta a dar. O erro, quanto a mim, é a confusão que se cria entre o “projectar” e o “adivinhar”, entre o “ser” e o “querer ser”.

Quantos de nós já não atravessou oceanos inteiros a nado, não desbravou com coragem uma montanha de gelo, esfolando os pés e as mãos e até perdeu as unhas para tentar chegar “ali”, àquele tão desejado “concretizar de um sonho”, mas, e por qualquer motivo, não conseguiu? Quantos? Sim, eu sei… apesar dos nossos sacrifícios, a vida nem sempre nos presenteia com aquilo que imaginamos como sendo justo como recompensa pela determinação, pela luta e pela perseverança…
Sim, também eu luto, também eu sonho, também eu já “morri na praia” tantas, mas tantas vezes…e elas, essa praias, quer queiramos quer não, estarão sempre “ali”, ocupando o lugar de muitas das nossas metas “imaginárias”…

Sabem o que eu costumo fazer nessas “praias”?


― Dou sempre um mergulho…. E sabe tão bem….

4 comentários:

ThreeTense disse...

E «nessas praias» já nos cruzamos concerteza...
:)))
Beijoca moço!!!!!!!

Hélder Ferrão disse...

E quem sabe se numa dessas muitas praias eu já não tenha destruido um dos teus castelos de areia?...(risos)
Beijoca moça!!!!!! (risos)

ThreeTense disse...

Ah, então foste tú!!!!
:))))

Hélder Ferrão disse...

Ups! Fui descoberto!
Beijinho, Três Tempos!