segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Sinais


Estou convicto que todos o sentem, mas nem todos o sabem. E é claro que muitos de nós o negam mesmo quando são confrontados com evidências, mesmo quando elas nos são reveladas através de uma imagem difusa. Quando os olhos não vêm, “elas” são camufladas pela ideia da sorte, e depois descartadas pelo cepticismo, pela descrença.
Todos nós, quer queiramos ou não, estamos constantemente a ser bombardeados por energias. Muitas dessas energias são positivas, energias essas que nos transmitem sensações de bem-estar, de positividade naquilo que se investe, seja a nível profissional ou pessoal. Essas energias funcionam como correntes, as tais “correntes positivas”, as tais “boas ondas”. Estas “ondas positivas” são facilmente transmitidas de pessoa para pessoa, bastando para isso, haver um simples e “inofensivo” contacto entre elas. Essa transmissão poderá ocorrer num simples aperto de mão, através de um simples contacto visual, ou pelo simples facto de os “intervenientes se encontrarem no mesmo local. Estas energias normalmente “passam” de uma forma natural, inconsciente, não propositada, porque são inocentes e puras na sua essência.
Claro que, assim como tudo que existe no mundo, o oposto desta energia também existe, também ela é transmissível, também ela tem a sua intenção. Estas forças negativas têm muita força, na sua maioria até mais do que as suas opostas porque, muitas vezes, elas são intencionais, são “dirigidas” com o intuito de provocar um efeito, uma consequência, negativa claro.
Infelizmente, os nossos inocentes e “cegos” olhos não estão preparados para “ver” estas “correntes”, estas “forças”. Mas se parar-mos para sentir, sim, para “olhar com a alma”, muito nos será revelado através das vozes que nos acompanham sempre, sim falo das vozes dos nossos protectores, dos nossos guias, dos nossos mestres. Eles vivem no nosso mundo, sim claro que invisíveis, mas sempre presentes, sempre constantes, existindo apenas com a missão de nos ajudar a caminhar, a alcançar as nossas metas.
Eles, através de muito esforço, recorrem a sinais, sim a sinais perceptíveis pelo nosso corpo, visíveis pelos nossos “débeis” olhos, para nos desviarmos “dali” e para seguir antes por “aqui”, para “fugir” daquele “contacto” porque ele não nos “traz” nada de bom. Eles sabem de onde vem o perigo, e lutam com ele, mas nem sempre ganham…

4 comentários:

FM disse...

Folgo em saber que não és "cego". (sorriso)
Abraço.

ThreeTense disse...

Partilho desta perspectiva...
Beijinho

Hélder Ferrão disse...

Há já algum tempo que me predispus a "ver"...
Folgo também em saber que tu também não és "cego" (sorrisos)
Abraço, Francisco

Hélder Ferrão disse...

E é nesta perspectiva "sem ângulo de visão" que se encontram muitas das respostas que precisamos.
Ainda bem que que aceitas "este lado"...
Beijinho, Três Tempos