
O ser humano tem, invariavelmente, uma enorme tendência para o exagero. Falo, neste caso, da enorme propensão que temos para pintar a má sorte de uma cor mais negra daquela que, na realidade, ela é. É quase um vício, tornando-se para muito boa gente, um estilo de vida.
Pergunto-me: É porque gostam que sintam pena de vós? Será que necessitam mesmo que a demonstração de afecto de alguém vos seja dirigida através desse sentimento tão triste, tão desgostoso? Pena? Olhem…Façam-me um favor e, já agora, um também a “vocês” próprios: Acordem para a Vida e olhem á vossa volta! Olhem para o Mundo com olhos de sentir, e vejam a sorte a que muitos e muitos foram entregues! Sim, para milhares e milhares de seres humanos como vós, de carne e osso como vós, com sonhos como vós, com desejos como vós, que foram largados à má sorte, à desgraça, à tragédia. Isto sim é que é um exagero, "o exagero", e fundado em verdade, na triste e revoltante verdade. Isto, meus caros, é uma realidade, e para estes desafortunados, um estilo de vida diário e incessante, uma verdade que lhes rasga a pele e lhes colhe o sangue sem piedade, sem consciência, levando-os a lamentar todos os dias o dia em que vieram a este mundo!
Eu sei que cada um vive e sente á proporção daquilo que a vida lhe oferece, mas, caramba! Parem de se lamentar com o motor do vosso Mercedes que pifou, e com as férias no México que afinal não vão conseguir gozar por falta de dinheiro!
Pergunto-me: É porque gostam que sintam pena de vós? Será que necessitam mesmo que a demonstração de afecto de alguém vos seja dirigida através desse sentimento tão triste, tão desgostoso? Pena? Olhem…Façam-me um favor e, já agora, um também a “vocês” próprios: Acordem para a Vida e olhem á vossa volta! Olhem para o Mundo com olhos de sentir, e vejam a sorte a que muitos e muitos foram entregues! Sim, para milhares e milhares de seres humanos como vós, de carne e osso como vós, com sonhos como vós, com desejos como vós, que foram largados à má sorte, à desgraça, à tragédia. Isto sim é que é um exagero, "o exagero", e fundado em verdade, na triste e revoltante verdade. Isto, meus caros, é uma realidade, e para estes desafortunados, um estilo de vida diário e incessante, uma verdade que lhes rasga a pele e lhes colhe o sangue sem piedade, sem consciência, levando-os a lamentar todos os dias o dia em que vieram a este mundo!
Eu sei que cada um vive e sente á proporção daquilo que a vida lhe oferece, mas, caramba! Parem de se lamentar com o motor do vosso Mercedes que pifou, e com as férias no México que afinal não vão conseguir gozar por falta de dinheiro!
É altura de reavaliarmos a Vida, de reavaliarmos prioridades e Valores Humanos, de parar de olhar apenas para o nosso umbigo e para as quatro paredes do nosso pequeno mundo!
Todos temos problemas, é um facto. Todos temos o direito de reclamar deles, também é outro facto. Agora….quando reclamarem da vida, façam-no quando ela se comportar como uma madrasta de chicote na mão, e não quando ela vos roubar o rebuçado da boca.
Todos temos problemas, é um facto. Todos temos o direito de reclamar deles, também é outro facto. Agora….quando reclamarem da vida, façam-no quando ela se comportar como uma madrasta de chicote na mão, e não quando ela vos roubar o rebuçado da boca.











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É nesta partilha, nesta troca de quase tudo que temos, de quase tudo o que somos, deste dar e receber de saberes, que vamos construindo sempre um pouco mais de nós. Hoje vejo que, infelizmente, tenho vindo a ser um fraco a “receber”. Sim. Receber. Eram poucas as vezes a que me dispunha a aceitar “aquela mãozinha” de ajuda, “aquela ajuda grátis”, “aquela palavra de conforto”. Nunca fui uma “daquelas” pessoas, dispostas a fazer profundas reflexões acerca de “como teria sido, pela maneira dela?”. Não, não era pelos “se ao menos a tivesse ouvido…”, pelos “podia ter feito diferente…”. Nunca fui adepto do arrependimento, mas sim, pelo reconhecimento da “falha”, do “ meu erro”. Fui sempre um defensor do “No meu erro, encontrarei a resposta certa”. Muitas vezes, é-nos muito difícil pensar “fora da caixa”, ver a “coisa” de outro ângulo, de outra prespectiva, como um espectador da nossa própria peça de teatro, assistindo ao “drama” do momento. Eu sei. Mas, desse lado, do lado de fora, está sempre alguém, com “aquele outro ângulo” perfeitamente nítido, que nós, apenas porque o queremos, não o queremos ver. Muitas vezes, carregamos o peso da decisão como a uma arma nos braços. Assumimos a frente de combate sozinhos, como se fosse uma vingança pessoal. Hoje, vejo a vida de forma diferente. Vejo-a com mais de um par de olhos. Juntos, não encontramos muitas vezes “aquela resposta ideal”, o tiro nem sempre é certeiro… Mas, nesta guerra, ninguém sai vencido pelas más decisões, pelos tiros no escuro, pelas quedas na procura do melhor abrigo…. Apenas chamuscados, pela euforia do combate.



Mesmo os cépticos, os não crentes, os chamados “pragmáticos” têm duvidas. Existe ali um resquício de fé que os leva a pensar, a sonhar, a acreditar. Cada vez mais, a “magia do além” é um assunto do dia-a-dia, uma discussão de pub, um sonho ao deitar. Essa dúvida, essa esperança, surge muitas vezes nos piores momentos da vida do Homem. Quando nos é retirado algo, alguém pela morte, a doença imparável. Aí sim, temos sempre a quem culpabilizar. “ELE quis assim”. Revelamo-nos crentes nesses momentos, e aceitamos “de mau grado” a Sua Vontade, e aí, temos fé que “esse alguém” que partiu, agora está melhor, num sítio lindo e em paz, que essa doença imparável que assolou o nosso corpo, irá ser travada pela Sua Mão, se Lhe rogarmos pelo poder da oração. Já repararam que o nosso “encontro” com Deus é feito, ou melhor, assumido por nós, quando perdemos, ou estamos prestes a perder algo que nos é muito importante? Que só recorremos a Ele, quando tudo o resto falha? Encaramo-lo muitas vezes como “ultimo recurso”, como o “Big Boss lá em cima” que tem a autoridade, a capacidade de mudar as regras do jogo?



